quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Oração


Para falarmos de algo tão forte na vida de um cristão é necessário antes de qualquer passo entendermos o significado da palavra ORAÇÃO.
De acordo com a Wikipédia Oração “é um ato religioso que visa ativar uma ligação, uma conversa, um pedido, um agradecimento, uma manifestação de reconhecimento  ou ainda um ato de louvor diante de um ser transcendente ou divino”.
Simplificando orar é falar com o nosso Senhor, expondo nossa gratidão, felicidade, adoração, necessidade e buscando socorro quando necessário. O Espírito de Deus que habita nos corações dos santos deixa-os continuamente ligado ao Pai, possibilitando-os falar com Ele a cada instante, independente do lugar onde estejam. Por exemplo: andando pelas ruas, dirigindo, numa fila de banco, trabalhando, etc. Pode-se orar em voz audível ou apenas em espírito.
Porém mesmo sabendo que Deus existe e nos ouve,  às vezes temos dificuldades em orar por diversos fatores. Muitas vezes temos desculpas, questionamentos, duvidas e até mesmo más  influências.
Por isso tentarei citar abaixo alguns pontos que pode nos atrapalhar a ter esse contato direto com Deus.
·         Por que devemos Orar?
Antes de tudo Deus ordena que o crente Ore.
Salmos 105:4” Recorram ao Senhor e ao seu poder; busquem sempre a sua presença”
O próprio Senhor Jesus confirma ordenança.
Mateus 26:41” Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca". 
A oração é um elo que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas.
Se não orarmos, poderemos até mesmo atrapalhar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmo como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.

·         Para que tanta oração se Deus já sabe de tudo?
I Tim 2:1” Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens”
Primeiramente sabemos que Deus jamais faz algo contrário à Sua vontade. Porém muitas vezes a vontade de Deus é abrir-nos portas, mas Ele insiste em esperar que oremos para só depois agir. É como se Ele esperasse por nós reconhecermos que precisamos Dele, que não somos capasses sozinhos e só depois de nos humilharmos em oração, Ele estende a Sua mão e abre-nos as portas que tanto precisamos.

·         Como devemos orar?
Mateus 6:6” Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará”
Quando Jesus diz para orar no nosso quarto em segredo, Ele não está dizendo que é contra orar em público. E quando oramos em público, na igreja ou em casa, devemos sempre nos lembrar de que falamos para Deus ouvir e não para as pessoas ouvirem. 

Mas o melhor lugar para as orações íntimas é quando estamos sozinhos. Ali não existem distrações. Não há ninguém para impressionar, ninguém para julgar se usamos as palavras certas. O único ali é Deus, para quem derramamos nosso coração, dizendo que o amamos, precisamos dele e queremos servi-lo. Jesus diz que nossas orações devem vir do coração. Pois isto é o que Deus quer: nosso coração.

Nós sabemos que podemos orar em conjunto, em público, em voz alta, clamar com todas as nossas forças e com todo o coração.

Mas é preciso um encontro com Deus a sós todos os dias. O que Jesus quer é que nós tenhamos um lugar secreto com Ele, pode ser em qualquer lugar desde que abra o seu coração para Ele.

Além disso, a oração deve ser feita e, nome de Jesus.

Colossenses 3:17 “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.”

O próprio Jesus expressou esse principio ao dizer:
João 14:13-14”E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho.
O que vocês pedirem em meu nome, eu farei".


    
·         Posso fazer orações repetitivas?E o Pai Nosso?
A partir de textos Bíblicos temos hoje algumas “rezas’ que são praticadas por cristãos que fazem destes textos suas preces, como por exemplo, os salmos 91, 23, etc.”. Entretanto não há nenhuma ordem bíblica para que se tomem tais ou outros textos, decore-os e transforme-os em frequente oração.
Muitos povos antigos e muitos ainda hoje utilizam a repetição de palavras ou frases produzindo uma espécie de auto-hipnose, tentando impressionar a Deus, acreditando que pela sua repetição frenética Deus ficará impressionado com eles, mas isso não pode acontecer.

Um exemplo que temos no antigo testamento de um episódio que um grupo de pessoas fez isto se encontra em
I Re 18.26 “E tomaram o bezerro que lhes dera, e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que tinham feito.”

Imagine a cena. Estas pessoas estão ali com um sacrifício para oferecerem ao falso Deus pagão, Baal e eles gritam desde a manhã até o meio-dia a mesma coisa: “Ah! Baal, responde-nos! Ah! Baal, responde-nos!”.

E eles fazem isto de maneira tão frenética que a ultima parte deste versículo nos diz que eles acabaram numa histeria coletiva. O texto diz: saltavam sobre o altar que tinham feito. Todas estas pessoas estão pulando e repetindo a mesma coisa e o texto nos diz: porém, nem havia voz, nem quem respondesse.
Em At 19.34, temos outro exemplo muito parecido, diz assim:

“Mas quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios.”

Por duas horas repetiam a mesma coisa: Grande é a Diana dos efésios.

O que nós temos nestas duas passagens são repetições vãs, repetições vazias.

E Jesus estava dizendo que os seus discípulos não deveriam ser pessoas que repetem incansavelmente as mesmas palavras, as mesmas frases pensando que Deus, de alguma forma ficará impressionado com isso.

Existe também o que chamamos de “Oração do Pai Nosso”, que é o texto de Mateus 6:9sp-13. Entretanto, não se pode dizer que era intenção de Jesus determinar que seus discípulos praticassem uma reza, como podemos ver no verso sete, através de Sua admoestação “não useis de vãs repetições”. Este termo (“vãs repetições”) não se refere à repetição de um pedido, mas a um murmúrio vazio e preces longas que confundem verbosidade insignificante com piedade.
Portanto, em seu sentido e objetivo primários, o “Pai Nosso” não é uma reza, mas um modelo de se construir uma oração. A prática da tradição cristã transformou o “Pai Nosso” numa reza, fazendo chegar até mesmo a ser uma “vã repetição”. O que Jesus ensinou foi a oração que reconhece o governo necessário de Deus em cada aspecto da vida e sociedade.
  
·         Por que algumas orações não são atendidas?
Sabemos que Deus não rejeita oração! Todas as orações chegam ao trono de glória e são ali depositadas em taças de ouro como um incenso agradável ao Senhor (Ap 5:8). Tenho observado que frequentemente Deus nos responde com: Sim, Não ou Espere!
As nossas orações podem não ser atendidas quando:

*Não estão de acordo com a vontade de Deus;
Existe uma lei da oração! É uma lei com o intuito de exterminar orações desprezíveis e egoístas ao mesmo tempo, tornando possível aos que procuram com honestidade, o pedir com confiança. Em outras palavras - podemos orar por qualquer coisa que queiramos desde que seja da Sua vontade."Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14).

*Têm por meta cobiça secreta, sonhos ou ilusões;
Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres" (Tiago 4:3).
Deus não responderá nenhuma oração que aumente nossa honra, ou que favoreça nossas tentações. Em primeiro lugar, Deus não responde nenhuma oração de uma pessoa que abrigue cobiça no coração. Todas as respostas são em função do arrancar de nossos corações o mal, a lascívia, e os pecados que nos assediam.

*Achamos que Deus tem que nos dar tudo que pedimos;
Vamos a Deus como se Ele fosse uma espécie de parente rico, que nos auxiliará e dará tudo que pedirmos, enquanto que não levantamos nem um dedo para ajudar. Levantamos nossas mãos a Deus em oração, depois as colocamos nos bolsos.
Esperamos que nossas orações façam com que Deus trabalhe para nós, enquanto ficamos sentados esperando, pensando: "Ele tem todo o poder; eu não tenho nenhum, então vou simplesmente ficar quietinho, e deixar que Ele faça o trabalho".
Parece uma boa teologia, mas não é. Deus não vai admitir a presença de nenhum pedinte preguiçoso à Sua porta. Deus não vai nem nos deixar ser caridosos para com aqueles que na terra se recusam a trabalhar.
"Vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma" (II Tessalonicenses 3:10).
*Temos ressentimentos alojados em nossos corações contra outra pessoa
Cristo não lidará com ninguém que tenha um espírito irado e que não perdoe. Somos ordenados a que: "Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual" (1 Pedro 2:1,2).
Cristo nem mesmo se comunicará com uma pessoa briguenta, desagradável, e que não perdoe. A lei de Deus sobre oração é clara sobre este assunto, "levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade" (1 Timóteo 2:8). Por não perdoarmos os pecados cometidos contra nós, tornamos impossível a Deus o nos perdoar e abençoar. Ele nos ensinou a orar: "Perdoa-nos, como perdoamos aos outros".
  
*Não acreditamos no poder da oração;
Aquele que espera pouco da oração, não terá muito poder ou autoridade na oração. Quando questionamos o poder dela, nós o perdemos. O diabo está querendo roubar nossa esperança fazendo parecer que a oração não é mais eficaz.
Como Satanás é esperto - tentando nos enganar com mentiras e medos desnecessários. Quando trouxeram a Isaque a falsa notícia de que José havia sido morto, isso o deixou doente de desespero, mesmo sendo mentira. José estava vivo e prosperando, enquanto todo esse tempo o pai se angustiava em sofrimento - tendo acreditado na mentira. Da mesma forma Satanás está tentando hoje nos enganar com mentiras.

*Quando queremos dizer a Deus como ele deveria responder nossas orações.
A única pessoa para a qual ditamos leis é aquela em quem não confiamos. Aqueles em quem confiamos, deixamos livres para fazerem o que consideram certo. No final é tudo uma questão de falta de confiança.
A alma crente, depois de ter despejado seu coração ao Senhor em oração, submete-se à fidelidade, à bondade e à sabedoria de Deus. O verdadeiro crente deixa o modelo da resposta entregue à misericórdia de Deus. Qualquer que seja a forma escolhida por Deus para responder, essa resposta será bem vinda pelo crente.
Davi orou diligentemente por sua casa, e depois entregou tudo à promessa de Deus - " Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno" ( 2 Samuel 23:5 ).
Aqueles que prescrevem a Deus o como e quando responder, na realidade limitam o Santo de Israel. Se Deus não trouxer a resposta pela porta da frente, não estarão cientes de Sua chegada pela porta dos fundos. Confiam apenas em resultados finais e não em promessas. Mas Deus não será constrangido pelo tempo, maneira, ou meios de responder. Ele irá por todo o sempre fazer abundantemente mais do que pedimos, ou pensamos pedir. Responderá com saúde, ou com graça que é melhor que saúde. Mandará amor, ou algo além disto. Ele livrará, ou fará algo ainda maior.
Para todas as nossas orações sempre tem uma resposta, ainda que não seja aquela que nós desejávamos. As promessas de Deus são condicionais. Para que alcancemos respostas positivas às nossas orações, há todo um caminho de obediência e soberania divina.
·         Por que muitas vezes tentamos e não conseguimos orar?
As orações são os mísseis que atiramos contra o arraial do inimigo, desarmando suas ciladas e neutralizando suas estratégias. Quando a igreja permanece na oração, os anjos de Deus se agitam nas regiões celestes, guerreando em nosso favor.
O inimigo é astuto e faz com que nós muitas vezes deixemos-nos vencer pelo cansaço, pela distração, pela inquietação interior, pela pressa, pelo desânimo e pela preguiça.
·         Posso orar por entes que já morreram?
2 Samuel 12:21-23
“Seus conselheiros lhe perguntaram: "Por que ages assim? Enquanto a criança estava viva, jejuaste e choraste; mas, agora que a criança está morta, te levantas e comes! "
Ele respondeu: "Enquanto a criança ainda estava viva, jejuei e chorei. Eu pensava: ‘Quem sabe? Talvez o Senhor tenha misericórdia de mim e deixe a criança viver’.
Mas agora que ela morreu, por que deveria jejuar? Poderia eu trazê-la de volta à vida? Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim".

A Bíblia é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo. Ensina também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento teológico para interceder a favor dos mortos.A Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma:
Lucas 16:27-31 "Ele respondeu: ‘Então eu lhe suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai,
pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para este lugar de tormento’.
"Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam’.
" ‘Não, pai Abraão’, disse ele, ‘mas se alguém dentre os mortos fosse até eles, eles se arrependeriam’.

"Abraão respondeu: ‘Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos’ ".

Requisitos para uma oração eficaz
*Precisamos ter fé: Marcos 11:24 “Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá.”
*A oração só terá eficácia segundo a perfeita vontade de Deus: 1 João 5:14 “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.”
*Estarmos dentro da vontade de Deus: Tiago 5:16 “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.”
*Precisamos ser perseverantes: Colossenses 4:2 “Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos.”

Irmãos, temos que estar atentos a todas as artimanhas que o inimigo tem feito para que não tenhamos intimidade com Deus.Temos que ansiar em buscar perfeita comunhão com Deus e se caso não conseguirmos ter esse desejo temos que orar para isso.Temos que pedir a Deus não somente coisas materiais ou condições superficiais para vida terrena,temos  que pedir a Deus fé, força, coragem para falar da palavra de Deus, discernimento para sabermos o que Deus quer nas nossas vidas e temos que pedir ânimo para a cada dia mais estarmos fortes para ORAR e LOUVAR ao santo Deus.
“Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. “1 Pedro 5:8

                                                                                              Tamiris Oliveira

Baal, em hebraico, significa ‘senhor’, ‘patrão’ ou ‘marido’. Contudo, na maioria das vezes o vocábulo é usado na Bíblica como um nome próprio, em referência a uma divindade particular, ou seja, a Adad, o deus semítico ocidental do vento e da tempestade, o deus mais importante dos cananeus. Apesar dessa definição, no Antigo Testamento se usa muitas vezes o termo ‘baalim’, o plural de ‘baal’ (veja 1Reis 18,18). Isso prova que se distinguiam diversos deuses com o nome de Baal. De fato, em 1Reis 18, no Monte Carmelo, Baal é identificado provavelmente com o deus Melkart, deus da cidade de Tiro.
Através da Bíblia não sabemos muito sobre Baal. A única coisa evidente era que o culto a este deus ameaçava a fé do povo de Deus.
  A adoração ritualística a Baal, em resumo, parecia um pouco deste jeito: Os adultos costumavam se reunir em volta do altar de Baal. Recém-nascidos eram então queimados vivos como oferta sacrificial ao deus Baal. Em meio a gritos horríveis e ao cheiro de carne humana queimada, os adoradores — homens e mulheres, sem distinção — se engajariam em orgias bissexuais. O ritual da conveniência tinha como propósito produzir prosperidade econômica estimulando Baal a mandar chuvas para que a “mãe terra” experimentasse fertilidade.

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