sábado, 30 de julho de 2011

O Deus da Aliança Odeia o Divórcio

"Não aguento mais viver com ele(a)!"
Em 10 anos como Pastor, tenho ouvido esta frase algumas vezes. Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação. As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de 100.000 divórcios no Brasil. Hoje são cerca de 200.000, e de cada dez casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando pela 2ª vez. Neste artigo, quero refletir com o leitor sobre o divórcio e gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas:
I) O que é o casamento aos olhos de Deus?
II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?
I - O que é o casamento?Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.
Pensamentos limitados do que seja o casamento:
  1. O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.
  2. O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.
  3. O casamento é um contrato entre duas partes.
  4. O casamento é uma instituição.
O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando cumprida e maldição quando quebrada.
Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta aliança, a conseqüência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.
O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é acusada de quebrar sua aliança.
O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso próprio gosto.
II - O que Deus diz sobre o divórcio?O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio ..."
Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mt. 19:7?
Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério ...". Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.
O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que "... "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem"
Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.
III - As causas do divórcio:Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar algumas das mais freqüentes razões humanas para a separação. Quais são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de mencionar pelo menos quatro causas:
  1. Descuido da vida cristã dos cônjuges
  2. Ausência do perdão
  3. Indisposição à mudanças necessárias
  4. Ausência do amor
1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges:Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.
A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a Palavra de Deus?
Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois.
2 - Ausência de perdão:Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem.
Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. (Cl. 3:13)
3 - Indisposição à mudanças necessárias:Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes,de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são de nos mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.
4 - Ausência de amor:"Eu não o amo mais". Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc. ... A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.
O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.
Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:
"Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba"
A Bíblia afirma inegociavelmente: "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem". Ferir este princípio é atrair desastrosas consequências.
Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto; talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de amar seu cônjuge.
Que o Deus da aliança abençoe seu casamento ! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.

Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis - Pastor da Igreja Presbiteriana de Osasco, Bacharel em teologia, Bacharel em Psicanálise Clínica, Licenciado em Filosofia pela FAI, Mestrando em Teologia pelo Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper

Obs: hoje as 19h, na CIEB, encontro de casais. Não percam!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Palavra de Deus Online

Informo a todos que a partir de agora podemos ouvir a Palavra de Deus online todas as quartas-feiras a partir das 20h e domingos a partir das 19h, através do site:
http://www.cieb.org.br
É muito importante que nos façamos presentes em uma igreja de nossa preferência, mas quando isso não for possível, fica aí uma dica.
Deus os abençoe e Fiquem na Paz do Senhor!!

As perdas da vida e o tempo de Deus

Em Eclesiastes 3:1-8, a palavra de Deus nos diz que "há para todas as coisas, um tempo determinado por Deus".
No curso de toda a nossa vida nos deparamos com uma realidade de perdas. Nesta, vitimamos e somos vitimados. Lamentamos as constantes quedas, as perdas freqüentes de pessoas queridas...dos nossos amores... dos sonhos...do nosso próprio eu jovem. A mudança é inerente ao à vida e ao ser humano, no entanto, ela sempre nos surpreende, e a nós, cabe resisti-la, não aceitando-a ou minimamente lutando contra. Afinal, de certa forma, vivemos sobre o comodismo, e a mudança provoca medo e propõe desafios. Na atualidade, onde o mundo globalizado assume a cada dia, uma forma diversa, nos deparamos com tal necessidade e estranhamos... e muitas vezes, não respondemos a contento exatamente pelo fato de não termos tal preparo.
Viver é um processo. È antes de tudo transformar-se. Todos os dias morremos um pouco e a perda é um aspecto inerente à vida. Neste cenário, há dois grandes "segredos" para um "viver bem": O primeiro consiste em aceitar o fato de que Deus está no controle do universo... do mundo... da história...enfim, Deus está sob o comando de todas as coisas (Is - 43:13). Neste sentido, faz-se necessária a compreensão de que "aceitar a vontade de Deus é o maior dom da vida". O segundo "segredo" nos refere ao aspecto de que aceitando que Deus está no comando, cabe a cada um de nós a responsabilidade sobre si mesmo, pelo seu sucesso e conseqüentemente por seu fracasso. Assim, não convém a nenhum filho de Deus "cruzar os braços" frente às inúmeras dificuldades e tribulações oferecidas pela vida a cada um de nós. Temos o livre arbítrio e com tal posse, temos a oportunidade de escrever a nossa história, muito embora, a qualquer momento o roteiro estabelecido por nós pode ser interceptado pelo autor maior.
As dificuldades inerentes à vida devem servir (sempre) para o nosso crescimento e para o acúmulo de experiências e não para nos tornar perdedores ou limitados. Frente a esta afirmação, todo aquele q segue à Deus e anda sobre os seus caminhos, deve sentir-se "mais que vencedor".
Quando adquirimos o conhecimento da palavra e esta passa a habitar em nosso coração, servindo à pratica de nossa vida cotidiana, torna-se perfeitamente aceitável o fato de que "há tempo para nascer e tempo para morrer...tempo de plantar e tempo de se arrancar o que plantou" (Ec 03:2). Não é difícil reconhecer, que todos os dias estamos sujeitos à ganhar e perder. Plantamos...colhemos...e inevitavelmente (não raras vezes) perdemos toda a colheita. A colheita de expectativas em algo ou alguém (pois só há um amor fiel, que não trai, abandona ou decepciona: o amor de Deus), perdemos a colheita de sonhos que semeamos por toda a vida... afinal, estas perdas compõem o viver.
Em meio a esta realidade, compete a cada um de nós, decidir o papel que se deseja assumir neste cenário. Podemos ser protagonistas ou figurantes, podemos ou não assumir a responsabilidade por nós mesmos e pelo sentido de nossas vidas, onde faz-se indispensável compreender que para tudo há tempo e resolução. "Há tempo de chorar e tempo de rir...tempo de abraçar e de afastar-se do abraço" (Ec - 3:4,5). Diante disso, cabe a nós a compreensão do "para quê" de cada uma das perdas em nossa vida (não questionemos o "por quê", afinal "sempre há um propósito para todas as coisas debaixo do céu"). Frente a estas perdas, o servo de Deus deve assumir uma postura de atividade e responsabilidade sobre si mesmo, tendo consciência de que sobreviver às perdas é difícil mas necessário. Tudo se torna suportável, quando reagimos à perda nos entregando ao Senhor, afinal Ele concede e expropria, estando sempre, misericordiosamente pronto a nos ouvir e a intervir por nós quando nossas tentativas se esgotam e nossas forças se esvaecem, afinal Deusestá no controle de tudo e "quando a experiência que se julga ter, nos abandona", Ele intervém com poder de transformar o impossível, enquanto Senhor da história e salvador do mundo. Neste sentido, é de suma importância, a compreensão expressa em Oséias 06:01, onde o Deus que permite as tribulações, é o mesmo que as apazigua.
"Tempo de buscar e tempo de perder...tempo de estar calado e tempo de falar...tempo de amar e tempo de aborrecer" (Ec - 3:6,7,8). Dessa forma, há tempo para todo propósito debaixo do céu , no entanto, para que nossas perdas sejam aceitáveis e tornem-se instrumentos de crescimento pessoal, é necessário conhecer as garantias do Senhor. Estas constam em abundância na sua palavra. Apropriemos-nos dela, para que assim, possamos receber a vitória. Conhecendo a promessa de Deus, conhecer-se-á também a possibilidade de transformar a maior aflição, em capacidade de crescer, desde que ainda haja um raio de lucidez.
No Sl - 37:05 esta afirmação se confirma, contanto que se confie e se entregue o caminho ao Senhor, afinal o relógio da providência divina nunca falha, no entanto, não atrasa ou adiante-se já que "tudo é no tempo de Deus". Que todo e qualquer servo de Deus não aceite se entregar à angustia. È necessário lutar contra a perda, batalhar contra a dor e as provações do dia a dia, é necessário antes de tudo, lutar contra si mesmo e contra as fraquezas inerentes ao ser humano, no entanto, em Fl. 04:6 a palavra de Deus, nos diz que não devemos ficar ansiosos por coisa alguma mas devemos colocar a Deus às nossas petições, isso porque Ele está no controle de todas as coisas, sendo evidente e necessário que devamos nos colocar a seus pés e por meio da oração, explanar as nossas necessidades reivindicando sempre que seja feita a sua vontade, afinal, não há pai que não queira o melhor para o seu filho. Embora, o Senhor tenha nos criado com competência para administrar as questões que surgem, é possível perceber que o que realmente nos falta, é a compreensão de que há um Deus que faz com que o bem surja em meio às aflições (Rm - 08:28)...Um Deus que providencia a resolução para todo e qualquer problema daquele que crê, ama e espera no Senhor Jesus...Um Deus que é nosso pastor e nada nos deixa faltar (Sl - 23:1)
Diante de todas as provações inerentes à vida: Não temas, Crê somente (Mc - 5:36).
Odineia Mesquita
Psicanalista


Leia mais em: http://www.webartigos.com/articles/7686/1/As-Perdas-Da-Vida-E-O-Tempo-De-Deus/pagina1.html#ixzz1TR8sWWTX

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O Tabernáculo

Lucas 24:44,45  - Disse Jesus: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras.
1. Candelabro: Símbolo da santificação pela fé naquele que é a luz do mundo. Não existe santificação sem a luz de Cristo e Sua Palavra. Símbolo também de revelação.
*  O Candelabro de Ouro também nos traz a mente a obra do Espírito Santo no povo de Deus. Ele é o nosso professor, ENSINADOR. Aquele que revela a vontade de Deus ao homem.
*  O candelabro revelava toda a beleza do local, como também auxiliava nos serviços dos sacerdotes. Assim é o Espírito Santos em nossas vidas.
*  Representa  também o homem, "...vós sois luz" Mt 5:14
 Na realidade nós não somos "luz" no sentido real desta palavra, nós somos lâmpadas, que emitem luz. Não temos luz própria, pois se deixarmos Cristo deixaremos de brilhar, assim nossa luz se apagará. Jesus é a fonte da luz, nós refletimos essa luz.
*  Ex 27:20 - Informa que o material utilizado para acender as lâmpadas era o azeite puro de oliveiras.
Nós devemos ter sempre em nossas “lâmpadas” o azeite puro. (EX.: Parábola das 10 virgens. Mt. 25)
2. Mesa dos pães: A Mesa dos Pães mostrava a nossa comunhão com Deus. O Tabernáculo era a casa de Deus e sendo assim, continha uma mesa farta, onde Seus filhos podiam se banquetear e ter comunhão com Ele. Como filhos de Deus nós nos banqueteamos em Sua mesa (aprendendo a Palavra, que é alimento para alma).
     Os Pães da Proposição eram a figura de Cristo como o pão da vida (João 6:32-33), o alimento espiritual do povo de Deus. Cristo está sempre diante da face do Pai. O pão era feito de trigo que havia sido moído e assado, assim também o sofrimento de Cristo O capacitou para tornar-se o pão das nossas almas.
*   Os pães que se tiravam eram considerados sagrados, os sacerdotes comiam no "lugar santo" (Lv 24: 5-9). Isso aponta para a igreja (culto racional), o local onde devemos nos alimentar da Palavra.
3. Pia de bronze: Representa o rio Jordão, as águas do batismo, o tanque batismal onde se aceita a justiça de Cristo. Usada para se lavar, se purificar,  antes de entrar no santo dos santos. Perfeito símbolo da Lei e da Graça.
*  Da lei: quando olhava-se para dentro da pia, a água refletia como um espelho, com a mesma intenção da Lei, que serve para mostrar e refletir os pecados.
*  Da graça: quando os pecados revelados pela Lei são todos apagados mediante obediência e submissão a Cristo pelo pecador, simbolizados pela água que purifica (ver Is 1:16 e Ef 2:8).
*  A pia é de grande significação espiritual em nossa experiência Cristã, pois representa nossa santificação.
*   Somos chamados a purificar-nos como "uma geração escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa", somente assim poderemos oferecer sacrifícios espirituais "aceitáveis a Deus por Jesus Cristo" (1Pd. 2:5). Arão e seus filhos nasceram no sacerdócio (Ex 28:1), cada um de nós entra no sacerdócio por meio do novo nascimento, lavando-se pelo banho da regeneração (Tt 3:5) no sangue de Jesus Cristo.  (NÃO POR OBRAS HUMANAS)
 4. O altar do holocausto: O altar era a maior mobília do santuário, usada para a adoração, sempre estava aberto aos israelitas. Era a primeira mobília a ser vista.
*  Este altar foi posto para sacrifício. Sem sacrifício, não poderia haver nenhuma compensação para o pecado (Lv 17:11; Hb 9:22).
*  Neste local  vemos nossa justificação...
*  A localização deste altar fala-nos que antes de chegar ao templo, teria que se oferecer um sacrifício de sangue no altar de bronze. Hoje, para sermos recebidos por Deus é necessário passar pela morte sacrificatória de Cristo (1Tm 2:5; Hb 9:15).
*  Chegar ao Tabernáculo sem oferecer um sacrifício no altar significava morte certa. Se nós rejeitarmos o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, nós seremos separados de Deus e o resultado será o mesmo, a morte eterna.
*  Era elevado em um montículo de terra, mais alto que outras mobílias, esta é uma projeção de Cristo, nosso sacrifício erguido para cima na cruz, num local mais alto, o Gólgota,
"... importa que o filho do homem seja levantado" Jo 3:14
5. Altar do incenso:
RELAÇÕES COM O ALTAR DO HOLOCAUSTO       

O Altar dos Holocaustos ficava fora do Tabernáculo, para tipificar o sofrimento de Cristo diante do mundo. O Altar de Incenso ficava dentro do Lugar Santo.
O ouro do Altar de Incenso revelava Cristo em Sua atual posição: em glória, onde Ele vive para interceder por Seu povo.
O Altar dos Holocaustos tinha grelha e fogo.
O Altar de Incenso não tinha nenhum dos dois, mas queimava incenso com as brasas emprestadas do altar dos holocaustos.
Sem o altar dos holocaustos o altar de Incenso seria inútil.
Estas verdades nos ensinam porque o uso de “fogo estranho” era uma ofensa, pois era o mesmo que ensinar que poderia haver aceitação diante de Deus por outros meios além da cruz de Cristo. Aqueles que pregam a salvação através dos méritos humanos estão trazendo “fogo estranho” diante do Senhor.

*  Para meditar: Quando o sacerdote oferecia incenso perante o Senhor, olhava em direção à arca; e, subindo a nuvem de incenso, a glória divina descia sobre o propiciatório e enchia o lugar santíssimo, e muitas vezes ambos os compartimentos, de tal maneira que o sacerdote era obrigado a afastar-se para a porta do santuário. O sacerdote olhava pela fé ao propiciatório que não podia ver.
*  Assim o povo de Deus deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que, invisível ao olhar humano, pleiteia em seu favor no santuário celestial.”

6. A arca do concerto: sumiu na época de Nabucodonosor...
*  Ageu 2:9 “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos exércitos.”
*  O sacrifício era feito no pátio, onde também havia a pia. Não havia morte dentro da tenda. Jesus foi batizado aqui na Terra e aqui também foi morto. Jesus morreu fora das portas do santuário do céu. O único lugar que pecadores poderiam pisar era dentro do pátio, fora da tenda. O único lugar do universo que há pecadores é a Terra, assim, podemos dizer que a terra é o pátio do santuário celestial, visto que foi aqui que o verdadeiro cordeiro rendeu a vida, o cordeiro morre no pátio.
O TABERNÁCULO É O PLANO DA REDENÇÃO EM CRISTO JESUS
*  Altar do holocausto: Perceba que o altar de sacrifícios está exatamente ao pé da cruz, esta é a primeira das partes que é vista quando o pecador se apresenta ao santuário, nesta fase o pecador arrependido se chega e aceita o sacrifício redentor de Jesus. Esta é a salvação que está a disposição 24h, aceite ele ou não. É a justificação pela fé, quando seus atos de injustiça são substituídos pelos atos de Cristo, tornando-o justo, justificado diante de Deus.
*  Pia de bronze: Nesta outra fase, o pecador que já está justificado, aceitar através do batismo unir-se ao corpo de Cristo, a igreja, recebe dons para edificação do corpo de Cristo e ter comunhão com os irmãos. Ele é considerado inocente, é aceito como membro da família de Deus.
*  Candelabro: Agora, depois de ter aceito a Cristo como salvador e ter recebido o batismo, perceba que o próximo passo que o homem passa é ao candelabro, indica que ele percebe que não existe santificação sem a luz de Cristo e sua Palavra, na mesa dos pães, deve alimentar-se do verdadeiro alimento, entende que a presença de Cristo na vida do crente é a principal fonte de alimento e sustentação, Deus provê todas as necessidades.
*   Altar do incenso: Nesta altura o pecador já consegue compreender perfeitamente que é impossível ter uma vida de santificação sem oração, o altar de incenso é um “sinal” que mostra a importância de termos um local especial, reservado para busca através da oração e intercessão
*  A arca da aliança: Local onde a glória de Deus se manifesta...
*  Não há como contemplar a manifestação da presença do Pai sem ter aceito a Cristo, ser batizado, e leitura da Bíblia(luz/pão) e levar uma vida de oração. 


Fonte: estudo enviado pelo Pb. Robson Castilho - Caçapava/SP

terça-feira, 26 de julho de 2011

O pior barulho que existe

No site da revista Veja, na cessão Ciência, encontrei uma curiosidade muito especial, que dizia: “Inseto de 2 milímetros é o animal mais barulhento da Terra. Ele "canta" com uma potência de até 99,2 decibéis, equivalente ao som que uma pessoa ouve se assiste a uma apresentação de orquestra sentado na primeira fileira de um auditório.” Trata-se do Micronecta Scholtzi, um percevejo aquático.
Gostei muito dessa informação e ela me levou a pensar sobre outra forma de barulho – a que ocorre no coração humano, em muitas ocasiões.
Quem sabe, nesse momento, você esteja sofrendo com tantas “vozes” em sua mente. São pensamentos perigosos, perguntas que não querem calar, dúvidas alucinantes, inseguranças que promovem pânico e tristezas profundas. Sim, tais experiências roubam a paz, a tranquilidade e a vitalidade.
O pior barulho que existe não acontece de fora para dentro e sim de dentro para fora – esse não pode ser absorvido e não há sono que possa ser conciliado.
Jesus Cristo, certa ocasião, desejoso de se fazer compreendido, apresentou o caminho para silenciar a alma humana com Sua doce e calma voz, dizendo: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).
Acredite, existe esperança para o seu coração!


Fonte: www.esperanca.com.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Menos Deus para Nós e mais Nós para Deus



Queridos, quero compartilhar algo muito especial com vocês. Uma chave que tem me aberto os olhos e o coração e creio que pode ser útil para muitos também.
Tenho pensado muito sobre as canções que entoamos nos nossos chamados “períodos de louvor”. Já há algum tempo tenho procurado fazer a “lista” com músicas que exaltem o Senhor, que falem mais sobre Ele do que sobre nós, sobre nossos dilemas, nossas necessidades. Nem mesmo tenho cantado sobre como preciso dEle. Tenho cantado sobre quem Ele é.
Na verdade, esta experiência começou quando em um Domingo, me preparando para o culto, eu nem sabia como orar. Eu estava muito desgastada emocionalmente e parecia perdida dentro de mim mesma, sem saber como sair de um lugar de angústia em meu interior.
Foi aí que creio, recebi uma direção do Espírito Santo. Senti que deveria cantar louvores ao Senhor, olhar para Ele, sem pensar mais em mim, em como eu estava, mas exaltá-Lo e engrandecê-Lo diante dos meus olhos. Fiz uma lista caprichada, com músicas de exaltação, declarando quem Deus é, proclamando o quanto é digno e que nós, Seu povo, O adoramos.
Aquele culto foi marcado por tamanha glória do Senhor que dias depois pessoas ainda vinham falar comigo sobre como a presença de Deus encheu seus corações. Em uma das conversas, ouvi exatamente o que eu havia discernido, que o culto foi diferente porque cantamos adoração, e não músicas mais voltadas para nós, seres humanos.
Sei que há tempo para tudo. Há tempo de consolar o que sofre, levantar o abatido, com canções de fé que nos façam lembrar do amor e fidelidade de Deus. Ele sempre cumpre Suas promessas. Mas há um lugar mais alto para onde podemos subir, mesmo os mais desgastados e necessitados, quando escolhemos olhar para o Senhor e exaltá-lo, mesmo em meio às nossas dificuldades.
Felizes ou chorando, ao adorarmos a Deus somos transportados a uma outra dimensão e de repente nossas situações desaparecem diante de nossos olhos, pois vemos a grandeza do Senhor. Tudo parece se resolver dentro de nós, e por que não dizer que até mesmo recebemos vitórias, pois Deus batalha as nossas guerras?
Adoração. Desde então tenho escolhido cantar sobre Ele, e para Ele, mais do que qualquer outra coisa. Pelo menos, esta tem sido a direção para onde o vento do Espírito está soprando, e eu vou me render a Ele. Tem sido escape, refúgio, fonte de alegria e força.

Vamos adorar!

Autor: Ana Paula Valadão Bessa
Fonte: Blog da Ana - 
http://blogdaana.wordpress.com/

sábado, 23 de julho de 2011

Aniversário do Eraldo

Hoje é aniversário de nosso amigo Eraldo.
Desejamos a você, Eraldo, um pouco de tudo:
FÉ - para iluminar teu caminho, te guiar, te sustentar e te dar segurança nas mãos de Deus. (Marcos 11:22)
SINCERIDADE - para que seja sempre verdadeiro, que goste de si mesmo e tenha uma vida melhor e mais feliz. (1 Reis 9:4)
AMIZADE - para saber que quem tem um amigo, tem um tesouro raro. (Provérbios 17:17)
SENSIBILIDADE - para saber que precisamos conviver com nossas diferenças. (Ezequiel 44:23)
CORAGEM - para descobrir que enfrentar desafios é a primeira etapa para vencê-los. (Daniel 11:25)
SOLIDARIEDADE - para descobrir que quando ajudamos alguém, os maiores beneficiados somos nós mesmos. (Exodo 23:5)
TRANQUILIDADE - para descobrir que a vida é cheia de altos e baixos, mas que depois da tempestade vem o arco-íris (Gênesis 9:11)
ALEGRIA - para descobrir que nossas vidas e das pessoas que convivem conosco fica bem mais leve com bom humor. Sorrir faz bem. (Salmo 100:2)
Mas te desejamos, acima de tudo, AMOR - para descobrir que existe um sol dentro de você, para sentir-se feliz a cada amanhecer e saber que o AMOR é a maior razão da vida. (Marcos 12:33)
Muitas felicidades hoje e sempre!!
Seus amigos da SOTEF.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Levítico - Parte 1 - Capítulos 1 a 17

Começamos esse estudo por um dos versículos mais importantes desse livro:
Lev.19:2: "Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, Sou Santo”.
Temos que pregar tanto a expiação pelo sangue de Cristo quanto a vida de santidade baseada na expiação feita pelo sangue de Cristo. O salvo tem que saber como andar com Deus na comunhão.
Nos capítulos iniciais de Levítico, Deus pede a Moisés para instruir o povo a respeito da forma correta de aproximar-se de Deus e do santuário.
O povo de Israel tinha apenas um conceito vago da santidade de Deus e de seu atual estado de pecado. Aprenderiam que apenas o que é santo pode aproximar-se de Deus e entrar em sua presença.
Portanto não podiam atrever-se a entrar na morada de Deus, só poderiam chegar até a porta do átrio, e ali entregar seu sacrifício com humildade e contrição.
Israel devia aprender a aproximar-se de Deus mediante o cordeiro sacrificado, não devia ficar na desesperança da condenação da Lei de Deus, pois havia uma via de escape.
O Cordeiro seria o seu sacrifício vicário, ou seja, morreria por eles e, pela fé no
sacrifício, eles poderiam entrar em comunhão com Deus.
Quanto aos sacrifícios diários: todas as manhãs se oferecia no altar do holocausto um cordeiro em favor de toda a nação, e à tarde se repetia o mesmo serviço.
Este holocausto proporcionava expiação temporária e provisória para a nação, até que o pecador pudesse comparecer, levando seu próprio sacrifício.
Quando um homem pecava, embora não pudesse comparecer imediatamente no santuário, mesmo por semanas e meses, sabia que havia um sacrifício sobre o altar que se consumia em seu favor, e que ele estava "protegido" até que pudesse apresentar sua própria oferenda e confirmar seu arrependimento.
Os sacrifícios eram queimados com fogo lento para que durassem até que fossem colocados os próximos, conforme vemos em Lv 6:9.
Era o dever dos sacerdotes assegurar-se de que esse fogo nunca se apagasse. O sacrifício vespertino durava até a manhã, e o sacrifício matutino durava até a tarde. Deste modo, sempre havia uma vítima sobre o altar para proporcionar expiação provisória e temporária para Israel.
Este fogo não devia ser utilizado para nenhum fim comum, nem devia ser usado fogo comum nos serviços do santuário.
Algumas oferendas possíveis: Cordeiro Macho, Novilho, Ovelha, Pombinha ou rolinha, Cabrito, Boi, Cabra, Bode, Aves, Novilha Ruiva, Novilha que nunca trabalhou, Cordeiro, Bezerro etc...Quem apresentava a oferenda podia escolher entre essas. O rico naturalmente preferia apresentar um bezerro.
Deus tinha piedade dos que eram muito pobres até mesmo para trazer o sacrifício habitual. O transgressor apresentava, então, duas aves ao sacerdote. Mas se ainda fosse bastante pobre, até para apresentar as aves, poderia trazer uma pequena porção de farinha
O sacerdote tomava o punhado da farinha e a queimava sobre o altar, seguindo o ritual. Aqui encontramos uma situação bastante diferente, uma oferenda pelo pecado SEM SANGUE.
Como pode ? Se a
palavra diz em Hb 9:22 "sem derramamento de sangue não se faz remissão de pecado."
Isso é verdade, porém a farinha era jogada sobre um animal que já havia derramado o seu sangue.
Levíticos inicia com uma série de ofertas/sacrifícios.
O holocausto de gado.
A oferta de manjares (cereais).
O sacrifício pacífico.
O sacrifício de pecado.
O sacrifício do pecado cometido.
O expediente de um sacerdote era de 1 semana, onde terminava oferecendo seu último sacrifício no sábado pela manhã e o outro começava na sexta-feira e oferecia seu primeiro sacrifício da semana no sábado à tarde.
Os sacerdotes que se retiravam do serviço no santuário tiravam o pão da mesa, e os sacerdotes que começavam colocavam o pão fresco. Havia um cuidado de não tirar o pão até que estivesse preparado o outro, sempre devia haver pão sobre a mesa, assim como sempre deveria haver um holocausto sobre o altar. Por isso, o holocausto era chamado "holocausto contínuo" e se fala na "colocação contínua dos pães da proposição."
O primeiro requisito para assumir o sacerdócio era ser descendente de Arão. Conservavam-se com grande cuidado os registros genealógicos, conforme descrito em 2Cr 31:16-19. Quem não pudesse apresentar provas legais de sua ascendência arônica, não podia ministrar no cargo sacerdotal.
O segundo requisito era não ter nenhuma deformidade física. Qualquer defeito ou lesão bastava para impedir que um filho de Arão se aproximasse do altar, ou até para que entrasse no santuário.
Arão foi ungido (Lv 8:12) por Moisés como sumo-sacerdote, e seus filhos como sacerdotes.
No cap 10 vemos os filhos de Arão serem consumidos, por haverem levado fogo “estranho” diante do Senhor...
Em Cristo, somos eleitos como reis e sacerdotes, e precisamos seguir os mandamentos do Senhor para prosperarmos em tudo que venhamos a fazer.
Cristo é o nosso Sumo-sacerdote, e deixou sacerdotes para nos ensinarem o caminho que devemos trilhar. Devemos honrar estes homens levantados por Deus a nosso favor, conforme descrito em Hebreus 12:17:
“Obedecei a vossos Pastores, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo...  “
A PURIFICAÇÃO DO POVO - Cap. 11 - 16
Deus deu aos judeus várias leis para governar, estabelecer e garantir a pureza do seu povo. Estas leis estabeleceram regras sobre a pureza física (comida), pureza sexual, doença e higiene pessoal.
Deus deu estas leis a Israel porque Deus exigiu para o seu povo ser separado e diferente dos pagãos ao seu redor, para manter uma diferença entre seu povo e o povo pagão.
Os que crêem na Palavra de Deus têm que manter uma vida pura perante o Senhor. Nós temos que fazer uma diferença entre a coisa imunda e limpa em nossas vidas segundo a Palavra de Deus. Tudo isto nos ensina que Deus exige pureza e santidade nas vidas do seu povo.
O Grande Dia da Expiação Anual - Capitulo 16.
Neste capítulo a Bíblia dá um dos retratos simbólicos mais claros e bonitos da expiação de pecado pelo Senhor Jesus Cristo. Expiação significa "cobrir", o sangue do sacrifício cobriu o pecado do povo.
Sabemos que o Novo Testamento nos ensina que os sacrifícios do Velho Testamento não tiraram pecado de verdade, mas estavam somente olhando e simbolizando Jesus Cristo que tirou o pecado do seu povo quando se deu para morrer, ser sepultado e ressuscitar ao terceiro dia, como vemos em:
Hebreus 10:4 “porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados.”
Hebreus 10:11 "Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados."
Estes sacrifícios foram feitos para simbolizar Jesus Cristo e a grande salvação que ele providenciou ao derramar o seu sangue para nos salvar de todo pecado.
Foi observado uma vez por ano no dia 10 do sétimo mês do ano judaico, que é outubro para nós. Mostra que Jesus Cristo se ofereceu como o sacrifício de pecado para os escolhidos, uma vez para sempre.
Hebreus 10:10 “É nessa vontade dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre.”
Este festival judaico foi diferente de todos os outros, foi um dia de afligir as suas almas. Outros festivais eram alegres e jubilosos, mas este não. Mostra que sem arrependimento pelo pecado todos perecerão. Foi isto que Jesus falou: “Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis." Lc. 13:3
Era o único dia do ano que alguém podia entrar no lugar santíssimo. Apenas uma pessoa podia entrar, o sumo sacerdote. Nenhum outro sacerdote podia ajudar o sumo sacerdote neste dia, ele tinha que fazer tudo sozinho.
O sumo sacerdote não podia usar neste dia a sua roupa gloriosa e bela, mas somente a roupa simples de linho do sacerdote mais humilde.
Aarão tinha que fazer um sacrifício por si mesmo, fazendo expiação pelos seus próprios pecados, antes de entrar no lugar santíssimo, porque Aarão era pecador também.
O ALTAR - Cap. 17
Este capítulo fala sobre o único lugar de sacrifício
Lev.17:6 "E o sacerdote espargirá o sangue sobre o altar do Senhor, à porta do Tabernáculo, e queimará a gordura por cheiro suave ao Senhor."
Deus preparou um lugar para se revelar para o Seu povo.
Do mesmo modo nos dias de hoje, Deus tem preparado Igrejas, para manifestar seu poder e falar com o seu povo. É na casa do Senhor que devemos prestar um culto racional:
1. Ofertando e devolvendo seu dízimo
2. Adorando com espírito de gratidão, louvando a Deus pelos seus feitos, aprendendo a Sua Palavra, para manter a nossa vida santa, pura e fortalecida até o dia da Sua volta.
Altar representa morte. É na casa do Senhor, diante do altar do nosso Deus, que devemos deixar todas nossas mágoas, tristezas e dores, pois deste altar flui um rio, que nos sara de todas as feridas...
Porém, para termos a vitória em Cristo, não podemos nos aproximar de qualquer maneira deste altar...
“Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.” Mateus 5:23,24

Introdução ao livro de Levítico

O livro de Levítico está estreitamente ligado ao de Êxodo.
Enquanto no livro de Êxodo Deus ensinou como fazer o Tabernáculo, no livro de Levítico, Deus ensina como utilizá-lo.
Esse livro contém as leis que Deus deu a Moisés entre ao término do Tabernáculo e a partida de Israel do monte Sinai.
O título poderia nos levar a achar que esse livro trata apenas do sacerdócio levítico (da tribo de Levi), porém grande parte do livro relaciona-se com todo Israel.
O próprio livro cita por diversas vezes (cerca de 50) que seu conteúdo encerra as palavras e revelações de Deus a Moisés para Israel, as quais, a seguir, foram escritas por Moisés. Em Mc 1:44 o próprio Jesus atribui a escrita desse livro a Moisés.
Esse livro foi escrito para instruir os israelitas e seus mediadores sacerdotais sobre o acesso a Deus por meio do sangue expiador e para expor o padrão de vida santaque o povo escolhido deve ter.
Dois temas sobressaem em Levítico: expiação e santidade. Podemos dividi-lo em duas partes:
1. Capítulos 1 a 16: relatam a providência de Deus para a redenção (resgate, livramento) do pecado e para desfazer a separação entre Deus e a humanidade, por causa do pecado. A palavra expiação ocorre 48 vezes nesse livro e significa "cobrir, prover uma cobertura". Nos capítulos de 1 a 7 vemos os sacrifícios vicários (de uma coisa ou alguém no lugar de outro, no caso sacrifícios de animais, por exemplo, pelos homens) cobriam temporariamente o pecado, mediante derramamento de sangue (conforme Hb 10.4), até o dia em que Jesus morresse como sacrifício perfeito para tirar o pecado do mundo. Nos capítulos de 8 a 10 os sacerdotes levíticos prenunciam Cristo como mediador. O capítulo 16 refere-se ao dia anual da expiação prenunciando a crucificação de Jesus.
2. Capítulos 17 a 27: apresentam uma série de normas pelas quais Deus separava Seu povo pela pureza e vida santa. O termo santo aparece mais de 100 vezes em Levítico e quando aplicados ao ser humano falavam de separação, pureza e obediência. A santidade é vista nas cerimônias (cap 17) e na adoração (cap 23 a 25), mas principalmente nos eventos da vida diária (cap 18 a 22). Levítico termina com a advertência dada por Deus a Moisés (cap 26) e com orientações a respeito de certos votos especiais (cap 27).
Como características especiais desse livro podemos destacar:
* A revelação divina, pois Deus deus Sua palavra diretamente a Moisés.
* As instruções detalhadas sobre os diversos sacrifícios e a expiação.
* O Dia da Expiação nos seus detalhes
* A importância do povo de Israel viver em pureza moral e espiritual de forma santa (separada) de outras doutrinas e obediente a Deus.

Êxodo

Êxodo dá continuidade à narrativa iniciada em Gênesis. O título deste livro deriva da palavra grega exodos que significa "saída" ou "partida". Refere-se à poderosa libertação de Israel, efetuada por Deus, tirando-o da escravidão do Egito e à sua partida daquela terra como povo de Deus.
Esse livro foi escrito para que tivéssemos um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, pelos quais Israel foi liberto do Egito e organizado como a sua nação escolhida. Por Deus, Israel também recebeu a revelação escrita da aliança entre Deus e aquela nação. É um elo extremamente importante da auto-revelação geral e progressiva de Deus, que culminou na pessoa de Jesus Cristo no Novo Testamento.
Êxodo começa com a descrição do sofrimento dos descendentes de Jacó no Egito, dentre eles, a escravidão, a opressão e o infanticídio e termina com a presença, o poder e a glória de Deus manifestos no Tabernáculo, no meio do povo de Deus já liberto, no deserto.
Podemos dividir esse livro em 3 grandes partes:
1. Capítulos 1 a 14: Israel no Egito, oprimido por um faraó que não conhecia José e a libertação efetuada por Deus. Nesses capítulos podemos destacar 5 eventos: a) o nascimento de Moisés, sua preservação e preparação (cap 2); b) o chamado de Moisés na sarça ardente (cap 3 e 4); c) as dez pragas do Egito (cap 7 a 12); d) a Páscoa (cap 12); e) a travessia do Mar Vermelho (cap 13 e 14).
2. Capítulos 15 a 18: a saída (êxodo) de Israel do Egito é declarada em todo Antigo Testamento como a mais grandiosa experiência de redenção da antiga aliança. Esses capítulos, especialmete do 16 ao 18 descrevem Israel no Deserto, a caminho do Monte Sinai. Deus guiou seu povo redimido (livre) por meio de uma nuvem de dia e uma coluna de fogo à noite, proveu maná, codornizes e água, exercitando o povo a andar pela fé e pela obediência.
3. Capítulos 19 a 40: registram Israel no Monte Sinai, recebendo de Deus a revelação que abrangeu o concerto (cap 19), os 10 mandamentos (decálogo - cap 20) e o Tabernáculo (cap 25 a 31).
Esse livro de Êxodo é diferente dos demais pelo fato de narrar acontecomentos como:
* As circuntâncias históricas do nascimento de Israel como nação
* O Decálogo, ou seja, os dez mandamentos que é um resumo feito por Deus da Sua lei moral e de Suas exigÊncias para o povo escolhido.
* É o livro que mais destaca o poder de Deus em ação
* Revela a majestade de Deus como Glorioso (veraz, misericordioso, santo, fiel e onipotente), Senhor da história (e dos reis poderosos), Redentor (que faz aliança com seus redimidos), Justo e Reto (conforme revelado em Suas leis) e Digno de Adoração.
*Êxodo nos mostra o "por que?, como? e o que?" do verdadeiro culto seguir-se a redenção que Deus efetua nos seus.
O livro termina com o Tabernáculo inaugurado e transbordante de glória (cap 40).

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Gênesis

Começamos a estudar a Bíblia há cerca de 2 meses de maneira cronológica, sendo Gênesis o primeiro livro estudado do Antigo Testamento.
Esse livro serve de introdução básica à Bíblia inteira. O seu título em hebraco deriva da primeira palavra do capítulo 1: bereshith que significa "no princípio". O termo Gênesis é de origem grega e significa "a origem, fonte, criação ou começo de alguma coisa".
O autor desse livro não é mencionado em nenhuma parte de Gênesis, porém o testemunho do restante da Bíblia determina Moisés como autor não apenas desse livro, mas de todo o Pentateuco (cinco primeiros livros do Antigo Testamento).
O livro de Gênesis preserva o único registro fidedigno a respeito do começo do universo, da humanidade, do casamento, do pecado, das cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da história da redenção. Foi escrito para deixar ao povo de Deus uma compreensão fundamental de si mesmo, da criação, da raça humana, da queda, da morte, do julgamento, da aliança, da promessa de redenção através de Abraão.
Esse livro se divide em duas grandes partes:
1. Capítulos 1 a 11: visão geral, de Adão a Abraão, passando por Noé, com cinco eventos importantes - A Criação, A Queda, Caim e Abel, Dilúvio Universal e Torre de Babel.
2. Capítulos 12 a 50: o começo do povo hebreu e o propósito contínuo da redenção, através da vida dos quatro grandes patriarcas de Israel: Abraão, Isaque, Jacó e José. 
Gênesis termina com a morte de José e a iminente escravidão de Israel no Egito.