Desde a Antiguidade,
o homem se inquieta para descobrir o que acontece após a morte. De forma
explícita ou não, todos têm sede de desvendar o mistério ou mesmo desejam se
sentir mais seguros sobre o real sentido da vida e da morte. Diante desses
anseios, muitos se empenham em uma procura constante, seja de religião em
religião, de ritual em ritual, de profeta em profeta. Mais do que nunca, a
sociedade, quase freneticamente, recorre à inúmeras alternativas para escapar
da angústia da não revelação sobre a vida após a morte. No livro de (Deuteronômio
29:29), a Bíblia diz que:
“Há coisas que não sabemos, e elas pertencem ao
Senhor, nosso Deus; mas o que ele revelou, isto é, a sua Lei, é para nós e para
os nossos descendentes, para sempre. Ele fez isso a fim de que obedecêssemos a
todas as suas leis” .
Essa é a exortação para uma
não investigação sobre aquilo que Deus ainda não permitiu que as pessoas
soubessem.
Definitivamente, a morte não
era plano de Deus para a Humanidade, já que a própria Bíblia afirma ser ela o
salário do pecado (Efésios 6:23). Por isso, é tão difícil para o homem lidar
com esse fato.
Para
os cristãos, há esperança da vida eterna com Cristo nos céus. Mesmo assim, o
fato de não saber exatamente o que acontece depois que se morre, oferece não
apenas um misto de esperança e inquietude, mas também perigo para a fé, em face
de tantas opções de crença disseminadas atualmente.
É
nessa fragilidade humana que se encaixam as heresias, ou seja, doutrinas que
não possuem base bíblica. A mais difundida é a doutrina da reencarnação,
seguida por milhões de pessoas, que buscam uma continuidade para a vida aqui na
terra.
“E, assim
como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois, disto, o juízo” (Hebreus
9.27). E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31.
Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus:
1. que
há consciência após a morte;
2. existe
sofrimento e existe bem estar;
3. não
existe comunicação de mortos com os vivos;
4. a
situação dos mortos não permite mudança.
Cada qual ficará no lugar da sua
escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap
14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o
caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde
jamais poderão sair.
Os
reencarnacionistas acreditam que a reencarnação seria a
possibilidade de uma alma poder voltar a viver na terra várias vezes, ligada a
um novo corpo.
A
Igreja Católica ensina a existência de céu e inferno,
baseando-se na Bíblia. Porém, incluiu o purgatório, um local de
sofrimento, onde as almas não aprovadas para irem direto para o céu sofreriam
uma espécie de “pena”,
até que se purificassem. Além disso, a doutrina romana ainda divulga a existência
do limbo, local destinado a receber bebês que não foram batizados e que
seriam, então, pagãos.
Os adeptos da Igreja Mundial de Deus, Adventistas do Sétimo Dia e Testemunhas de
Jeová, defendem a ideia de que os
ímpios (pessoas que não creem em Deus) não passariam pelo julgamento e jamais
seriam punidos de forma perpétua no inferno. Esses, simplesmente, seriam
aniquilados, ou seja, deixariam de existir.
Existe ainda o universalismo, ideia não muito popular,
mas que afirma que todos alcançarão a completa salvação e ninguém será
reprovado. Neste caso, Deus reconciliaria consigo todos os seres humanos,
independentemente das obras, méritos e intenções de cada um.
A crença no arrebatamento,
baseada em 1 Tessalonicenses 4:15-17, afirma que Jesus pode arrebatar a igreja
(povo de Deus) a qualquer momento, devendo, então, os cristãos estarem
preparados para esse fato.
“Nem todo crente será
salvo, pois há um julgamento sério para a igreja e estamos vivendo a época da
igreja de Laodicéia (Apocalipse 3:14),
exemplo de uma igreja morna, preocupada com as coisas terrenas e com a
prosperidade. “O texto é muito claro em (Mateus 7:21).
Pessoas que buscarem apenas o poder de Deus, sem buscar mudança interior e
santidade, não serão salvas”,
Em (Marcos 16:15) se a pessoa for apenas batizada, sem
conversão real, de nada valerá. Uma pessoa que não pôde ser batizada e é
convertida, será salva.
“Deus é justo (Salmo
25:8). Ninguém vai para o inferno injustamente. Há pessoas que nunca ouviram
falar do Evangelho, mas buscam a Deus. Não será salvo somente aquele que não
abriu o coração para Deus”.
João 4:8 afirma que “Deus é amor”. “É importante que falemos de Deus no
conjunto do seu ser e da ação dos seus atributos”. É claro que Deus é amor. Mas
devemos lembrar que Ele também é justiça. Na verdade, Deus não manda ninguém
para o inferno. “Se alguém vai para o inferno, o faz em decorrência de sua
própria escolha (João 12.47-50)”.
A chance de ser salvo
acontece enquanto estamos em vida.
“Todos têm a chance de serem salvos, segundo a graça salvadora (Tito 2:11),
que se manifestou a todos os homens. Todos os homens tiveram a mesma chance de
se salvar”.
O homem
trabalha em cima de uma subjetividade. “Ele manipula as coisas de tal forma
que quer que tudo aconteça, segundo seus desejos, difundindo uma pluralidade e
um misticismo muito grande. Essa é uma confiança pós-moderna e o tempo de
instabilidade e insegurança afasta o homem das realidades espirituais”.
Deus permite a existência de outras doutrinas, para que o verdadeiro cristão se
fixe somente “Nele”.
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã
doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para
si mestres, segundo os seus próprios desejos, e desviarão os ouvidos da
verdade”. (2 Timóteo
4.3-4)
A Bíblia nunca diz que
as almas ficam/ficaram/ficarão inconscientes! Luc
16:22-24; Apo 6:9-10 (antes da ressurreição e do
Reino!); Fp 1:23-24; 2Cor 5:1-8; Mat 17:3; Luc 23:43
(estar>gozar); Heb 12:1 (Testemunhas = Heróis do cap. 11);
Mat 22:31-32; Gen 35:18; 1Rei 17:21-22; Sal 73:24.
Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e
disse: O SENHOR meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele.
22 E o SENHOR ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e
reviveu. (1 Reis 17:21-22)
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. (Lucas 23:43). Este estar é gozando a companhia, não é estar inconsciente.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. (Lucas 23:43). Este estar é gozando a companhia, não é estar inconsciente.
(Lucas 16:22-24). O rico e Lazaro....Lazaro desfruta do seio de
Abraão e o rico por sua vez, desfruta do inferno, onde suplica a Lazaro que
molhe a ponta do seu dedo na água para colocar em sua língua a fim de que o
refresque do fogo que o atormenta.
Seio de
Abraão é o nome que os antigos hebreus davam ao lugar para onde iam (e ainda vão)
os justos. Eles acreditavam que os bons eram recolhidos, logo após a morte,
para desfrutarem da companhia de Deus e dos patriarcas que inauguraram a fase
definitiva da História da Salvação (Lucas 16.22,23). Portanto, o Seio de Abraão
é o lugar para onde vão as almas dos justos (salvos), para aguardarem a volta
de Cristo. Estes participarão do arrebatamento, na 1ª ressurreição (Lucas
16.19-31). No arrebatamento, os vivos receberão corpos transformados e os
mortos em Cristo (os que estão no seio de Abraão) receberão corpos
incorruptíveis. As almas dos justos juntar-se-ão ao corpo e ao espírito
novamente, como quando eram vivos. Só que agora os corpos serão incorruptíveis
(1Coríntios 15.52,53). O seio de Abraão, também chamado de Seio do Pai, é um
lugar celestial, paradisíaco, localizado numa das camadas do Céu (João 1.18).
Portanto, o Seio de Abraão é igual ao regaço do Pai: um lugar de repouso
celestial, e um local de descanso das lidas desta vida (Isaías 40.10,11).
Ao morrer
o justo (salvo), a sua alma apresentar-se-á (será levada) ao Seio de Abraão,
que é uma espécie de ante-sala do Céu, para aguardar o arrebatamento, a fim de
participar da 1ª ressurreição (Salmo 110.3). Esta cena prenuncia descanso,
conforto e consolação. O Seio de Abraão é um lugar de descanso, conforto e
consolação para a alma do salvo, que ali estará aguardando a volta de Cristo
(João 13.23). Jesus ama as almas que se encontram no Seio de Abraão, pois são
as almas das pessoas que lhe serviram e que lhe foram fiéis (João 21.20). Ele recomenda
aos cristãos a permanecerem fiéis, para que após a morte física, sua alma possa
ir para o repouso do Seio de Abraão, a fim de esperar Sua vinda para arrebatar
a Igreja (João 12.36).
A morte
física do ímpio é desesperadora porque a sua alma vai para o inferno (Hades ou
Seol). Só a alma do salvo é que vai para o seio de Abraão (Jó 21.13). O Seio de
Abraão não será a morada definitiva da alma do salvo. O Seio de Abraão é um Céu temporário para o
cristão falecido (Jó 5.24). O Seio de
Abraão está reservado para os filhos de Deus, também chamados de “filhos da Luz
do Evangelho de Cristo” – (1Tessalonicenses 5.5). Jesus aconselha a não
investir nas coisas do mundo (mundanas), pois os tesouros aqui juntados não
poderão ser levados para o Seio de Abraão (pelos salvos), e nem para o inferno
(Hades ou Seol) pelos ímpios (Mateus 6.19). Jesus recomenda ajuntar tesouros
nos Céus (investir no Reino de Deus), pois isso terá reflexos diretamente nos
galardões, no Tribunal de Cristo (Mateus 6.20).
Se você
investe no Reino de Deus, sua participação será no Céu e o seu prêmio estará
reservado pelo próprio Jesus Cristo. O lugar de sua alma será o Seio de Abraão,
até o arrebatamento da Igreja (Mateus 6.21). O seio de Abraão é a morada
intermediária daqueles que serviram a Jesus. O galardão destes está reservado
por Jesus, no Céu, para as Bodas do Cordeiro (Mateus 19.21). A vida eterna
começa no Seio de Abraão, pois é lá que a alma do justo aguardará, em paz com
Deus, a sua morada eterna (1Timóteo 6.17-19). O gozo do Senhor, o Seio de
Abraão, é a morada inicial da alma do cristão. Depois ele passará as Bodas do
Cordeiro com Jesus. O Reino de Deus foi
chegado ao homem no momento em que Jesus começou o seu ministério terreno,
estende-se ao Seio de Abraão, até as Bodas do Cordeiro, o Reino Milenar de
Cristo e a Eternidade (Mateus 4.17). A Palavra do Senhor é fiel. A alma do
salvo vai para o Seio de Abraão, até a volta de Cristo. A alma do ímpio vai
para o Hades ou Seol (inferno) – (Mateus 5.18).
E concluindo, apenas chamamos a atenção do (a)
leitor (a) para o seguinte fato: biblicamente falando, não se deve, em hipótese
alguma, confundir o Seio de Abraão com o Paraíso. O primeiro é a residência
temporária das almas dos salvos até o momento do arrebatamento, enquanto que o
segundo é a morada temporária do espírito, até o mesmo evento. Assim como a
Trindade Divina (Deus-Pai, Deus-Filho e Deus Espírito Santo), o cristão também
é tridimensional: corpo, alma e espírito. Pelo que o apóstolo Paulo escreveu em
2Coríntios 12.1-4, após ele ser arrebatado até o 3º Céu, o Paraíso é o mais
excelente dos Céus, onde existe um Trono de Deus.
Fonte:
Dr. Venâncio Josiel dos Santos
Testemunho: Da Morte Para a Vida
“Nasci num lar cristão, mas na adolescência me afastei do Senhor. Acabei me
envolvendo com drogas como heroína, cocaína e LSD. Aos 21 anos, já tinha
sofrido 17 overdoses. Na última delas, eu já havia contraído pancreatite, úlcera
no duodeno, cirrose e ainda uma infecção hospitalar no Hospital Pedro Ernesto,
no Rio de Janeiro, onde estava internado. Permaneci no hospital por três meses
e foi neste período que eu me arrependi e voltei para Deus. Mas acabei
morrendo.
Pude ver tudo quando saí do meu corpo. Vi a Junta Médica falando sobre minha morte. De repente, vi o teto do hospital se abrindo e um carro descendo do céu. Dele, saiu um anjo, vestido de roupas brancas e tinha cabelos dourados. Ele me pegou pela mão e me levou para o céu. Lá, vi um coral de salvos cantando, e tudo era muito lindo. Perguntei ao anjo, que se chamava Benção, se eu havia morrido e ele me disse que “não”, que quem estava em Cristo “não” morria, mas passava da morte para a vida.
O chão daquele lugar era como de pedras preciosas, pois brilhava e minha pele havia sido transformada, pois estava translúcida. Pude ver naquele lugar um exército poderoso de anjos marchando. Perguntei ao anjo quem eram e ele me respondeu que era um grupamento que descia todos os dias à terra para pelejar pela igreja. Vi também um rio cujas águas saltavam. Era um rio de águas vivas, que segundo o anjo que me guiava, era derramado nas igrejas para enchê-las do Espírito de Deus.
Depois de caminhar por um tempo, chegamos a um altar. Havia sete degraus e 12 tronos de cada lado e desses tronos saiam vozes que glorificavam a Deus. No meio, havia dois tronos que brilhavam como a luz do sol. Chegamos perto desses tronos. Jesus estava em um deles, mas não pude vê-lo, apenas ouvi a sua voz. Ele me disse que me amava e que sempre teve um plano para a minha vida, mas que eu não o tinha levado a sério. Eu pedi perdão a Ele, e sentia o amor Dele por mim. Depois disso, Ele me mostrou a terra, um estádio Lotado de cristãos adorando-o, mas entre eles havia muralhas grandes. Isso mostrava a divisão entre as igrejas. E Jesus afirmava que ia unir a sua igreja na terra. Ele também me mostrou demônios arrastando pessoas para um abismo. E, chorando, afirmou que aquelas eram pessoas que não aceitaram a sua Palavra. E me disse mais, que havia poucas pessoas na terra pregando a sua Palavra e afirmou que eu voltaria para realizar a sua vontade: ser seu ministro da Palavra.
Após isso, voltei ao meu corpo, que já estava no necrotério do hospital. Afinal, já havia passado oito horas que eu havia sido dado como morto. Levantei do leito e comecei a glorificar a Deus. Minha mãe e os outros que estava ali ficaram assombrados. Demorei ainda nove meses para me recuperar, principalmente quanto à cicatrização da minha barriga, que havia ficado muito tempo aberta no período em que estive morto. Depois de me recuperar, passei a servir a Deus, ministrando a sua Palavra.
Essa história aconteceu em 1981 e eu recebi uma marca de Deus, que comprova o poder de Deus na minha vida: vivo com três temperaturas em meu corpo, o que, segundo a medicina é mortal. Hoje, sou casado, tenho duas filhas e sou pastor da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida.” Bispo Salomão dos Santos
Pude ver tudo quando saí do meu corpo. Vi a Junta Médica falando sobre minha morte. De repente, vi o teto do hospital se abrindo e um carro descendo do céu. Dele, saiu um anjo, vestido de roupas brancas e tinha cabelos dourados. Ele me pegou pela mão e me levou para o céu. Lá, vi um coral de salvos cantando, e tudo era muito lindo. Perguntei ao anjo, que se chamava Benção, se eu havia morrido e ele me disse que “não”, que quem estava em Cristo “não” morria, mas passava da morte para a vida.
O chão daquele lugar era como de pedras preciosas, pois brilhava e minha pele havia sido transformada, pois estava translúcida. Pude ver naquele lugar um exército poderoso de anjos marchando. Perguntei ao anjo quem eram e ele me respondeu que era um grupamento que descia todos os dias à terra para pelejar pela igreja. Vi também um rio cujas águas saltavam. Era um rio de águas vivas, que segundo o anjo que me guiava, era derramado nas igrejas para enchê-las do Espírito de Deus.
Depois de caminhar por um tempo, chegamos a um altar. Havia sete degraus e 12 tronos de cada lado e desses tronos saiam vozes que glorificavam a Deus. No meio, havia dois tronos que brilhavam como a luz do sol. Chegamos perto desses tronos. Jesus estava em um deles, mas não pude vê-lo, apenas ouvi a sua voz. Ele me disse que me amava e que sempre teve um plano para a minha vida, mas que eu não o tinha levado a sério. Eu pedi perdão a Ele, e sentia o amor Dele por mim. Depois disso, Ele me mostrou a terra, um estádio Lotado de cristãos adorando-o, mas entre eles havia muralhas grandes. Isso mostrava a divisão entre as igrejas. E Jesus afirmava que ia unir a sua igreja na terra. Ele também me mostrou demônios arrastando pessoas para um abismo. E, chorando, afirmou que aquelas eram pessoas que não aceitaram a sua Palavra. E me disse mais, que havia poucas pessoas na terra pregando a sua Palavra e afirmou que eu voltaria para realizar a sua vontade: ser seu ministro da Palavra.
Após isso, voltei ao meu corpo, que já estava no necrotério do hospital. Afinal, já havia passado oito horas que eu havia sido dado como morto. Levantei do leito e comecei a glorificar a Deus. Minha mãe e os outros que estava ali ficaram assombrados. Demorei ainda nove meses para me recuperar, principalmente quanto à cicatrização da minha barriga, que havia ficado muito tempo aberta no período em que estive morto. Depois de me recuperar, passei a servir a Deus, ministrando a sua Palavra.
Essa história aconteceu em 1981 e eu recebi uma marca de Deus, que comprova o poder de Deus na minha vida: vivo com três temperaturas em meu corpo, o que, segundo a medicina é mortal. Hoje, sou casado, tenho duas filhas e sou pastor da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida.” Bispo Salomão dos Santos
Estudo por Patricia Ramos
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