quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Submissão



O que é submissão?
Este vocábulo tornou-se pejorativo em nossa sociedade. Parece um “palavrão” que indica fraqueza e inferioridade. Vejamos, porém, um exemplo bíblico da verdadeira submissão:
"Aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada" (Rt. 1.16-17). Foram palavras de Rute para sua sogra quando ambas ficaram viúvas.
O texto nos apresenta um exemplo de sujeição voluntária. Rute colocou as metas de Noemi como suas. Ela decidiu ficar, quando era livre para ir embora. Demonstrou apego, fé, confiança e, antes de tudo, amor, produzindo um compromisso forte, um vínculo definitivo.
A melhor forma de submissão é aquela que acontece por amor e não pela força. Certamente, Noemi era uma pessoa amorosa, que tratava bem a sua nora. Assim, a submissão tornou-se um prazer e não um sacrifício.
É importante ressaltar que Noemi não possuía coisa alguma para dar a Rute. Portanto, era um amor incondicional, sem interesses materiais. Na citada declaração, somente a pessoa de Deus estava definida, e nada mais. Não estava certo onde seria a pousada, como seria o povo, onde aconteceria a morte ou o local da sepultura. Muitas pessoas só se submetem quando têm todas as informações e todos os detalhes do que será feito. Rute sabia que podia confiar em Deus e na experiência da sogra para conduzir sua vida. A submissão é uma atitude que produz atos de obediência. Na sequência do relato, Noemi orientou Rute em sua aproximação de Boaz, que viria a ser seu marido, tirando ambas da miséria em que viviam.
Noemi tinha outra nora, chamada Orfa. Ela poderia também ter-se apegado à sua sogra, mas não o fez. Preferiu ir embora sozinha, voltar à sua terra e aos seus deuses (Rt1.14-15). Esta é a última informação que temos a seu respeito. Seu nome nunca mais foi mencionado no relato bíblico.
Rute, porém, casou-se com Boaz e teve um filho chamado Obede. Este gerou a Jessé, que foi o pai do rei Davi. Daquela descendência, muitos séculos depois, nasceu o Senhor Jesus (Mt.1.1-5). Se a submissão fosse trocada pela independência, esta história não aconteceria ou, no mínimo, Deus escolheria outros personagens.
A submissão cria vínculos necessários às grandes realizações. Cada um de nós, sozinho, nunca será capaz de fazer grandes coisas. Cada pessoa precisa de autonomia em algum nível, mas a independência plena conduz à solidão e ao fracasso.
“Busca o seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv.18.1).
Não vamos defender todo e qualquer tipo de sujeição, pois existem abusos e explorações neste mundo. Entretanto, não podemos ignorar o ensino bíblico sobre a submissão, pois a sua falta tem destruído vidas e famílias (Ef.5.22-25; Ef.6.1-9).
Diante da atitude de Rute, Noemi parece ter feito da felicidade da nora o objetivo de sua vida. Assim farão os melhores líderes, e a estes sempre vale a pena servir.

O Papel da Esposa
        
  Quando Deus criou o casamento em Gênesis, deixou claro que não se trata de uma união entre um homem e uma mulher apenas para que os dois sejam felizes e tenham algum tipo de benefício pessoal. Mas vemos que Deus criou a mulher para que esta fosse uma auxiladora, ou seja, que ajudasse o homem a cumprir a missão que Deus havia dado à humanidade. Então, o casamento é a união entre um homem e uma mulher para que estes se ajudem mutuamente a cumprir a missão de glorificar a Deus.
         No entanto, o que vemos hoje é que se tornou cada vez mais comum a existência de casamentos que são marcados por constantes brigas e discussões entre o casal. Em vez de um cooperar com o outro, cada um quer fazer as coisas do seu jeito; cada um quer seguir o seu caminho. O resultado é um casamento que não glorifica a Deus, e também o fim do casamento, o que está se tornando algo cada vez mais comum.
         Por isso, precisamos buscar na Palavra de Deus qual é o papel do marido e da esposa, de modo que cada um possa ajudar ao outro e dar sua contribuição para o casamento. Vejamos, neste estudo, qual é o papel da esposa.
Texto: 1 Pedro 3.1-6
         Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês. A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus. Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam cada uma a seu marido, como Sara, que obedecia a Abraão e o chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo.
         Entre os cristãos a quem Pedro estava escrevendo estava acontecendo algo: algumas mulheres casadas estavam se convertendo. Naquela época, quando uma mulher tomava uma decisão, ela não podia esperar que o marido a seguisse, porque o marido era indiscutivelmente a autoridade na família. Era ele quem dava a direção ao casal e ao resto da família e não a mulher. O que provavelmente estava acontecendo é que algumas mulheres se converteram e estavam querendo convencer (conquistar – através de palavras) os maridos a seguir a mesma fé.
        Porém, o texto de Pedro nos mostra que a mulher contribui para a glória de Deus através de um relacionamento submisso ao seu marido.
         Vejamos como a submissão pode contribuir para um casamento forte, que glorifica a Deus.
1.       A submissão ao marido segue o PADRÃO DE DEUS para o casamento (v.1a).
        O texto nos mostra o padrão de Deus para as mulheres dentro do casamento. Reparem que o texto começa com a expressão “do mesmo modo”, ou seja, da mesma forma que os cristãos devem se submeter às autoridades e os servos aos seus senhores (veja o contexto anterior), a mulher também deve ser submissa ao marido.
         Existem vários outros textos bíblicos que mostram que o padrão de Deus para a mulher dentro do casamento é a submissão (Gn 3.16; 1 Co 11.3; 14.34; Ef 5.22-24; Cl 3.18; 1 Tm 2.11,12; Tt 2.5).
         Veja o que diz 1 Co 11.3:
"Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus."  1 Co 11.3
         Mas submissão não significa ser inferior ao homem, ou que a mulher tem menos valor dentro da família, mas sim que, dentro do lar, o marido foi colocado por Deus como sendo a autoridade final.
         E podemos perceber isso até mesmo dentro da Trindade. Temos três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Os três são igualmente Deus, mas, no entanto, existe uma hierarquia de autoridade entre Eles, na qual o Pai está acima. O fato de Jesus estar abaixo nesta hierarquia não significa que Ele é menos Deus, ou menos importante. O mesmo se aplica à mulher dentro do casamento.
         A nossa sociedade afirma que todos os seres humanos são iguais perante a lei. Não existe alguém que tenha mais valor do que outro. No entanto, existe diferença de autoridade entre as pessoas. Um juiz, como pessoa, possui o mesmo valor do que eu, mas por causa de sua função, ele tem autoridade sobre mim, e eu devo me submeter a ele. É isso que ocorre dentro do casamento.
         Esta diferença de autoridade não é algo cultural, pertencente a uma sociedade machista, mas é algo para hoje, no século XXI, pois foi algo estabelecido por Deus na criação, numa época em que ainda não existia cultura:
         Deus criou a mulher para auxiliar o homem no cumprimento de sua missão (Gn 2.18);
"Então o SENHOR Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda".  Gn 2.18
A mulher tomou a iniciativa na direção do casal (Gn 3.6)
         Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.
         O padrão de Deus foi desvirtuado pelo pecado (a mulher não seria mais amorosamente liderada, mas opressivamente dominada – Gn 3.16)
"À mulher, ele declarou: "Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará".  Gn 3.16
         Deus responsabiliza o homem pelo pecado e pelo abandono da liderança, apesar da iniciativa do pecado ter sido da mulher (o líder responde pelo grupo que lidera – Gn 3.9,17).
 Mas o SENHOR Deus chamou o homem, perguntando: "Onde está você?"
"E ao homem declarou: "Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida."  Gn 3.9,17
        Um funcionário de uma empresa que possui grande autoridade vai ser mais cobrado do que aqueles que estão abaixo dele. Se eu sou o líder de um grupo de pessoas e tenho sob minha responsabilidade um determinado projeto, se fracassar eu responderei por isso diante dos meus chefes. A mesma coisa acontece na família. É o líder da família que irá responder diante de Deus pelo que aconteceu dentro do lar. Se pensarmos desta maneira, a submissão não é algo tão ruim assim.
         Mulheres, vocês podem glorificar a Deus através do seu casamento obedecendo ao padrão Deus para vocês, que é a submissão. Vejamos algumas sugestões de como as esposas podem fazer isso:
 - as decisões devem ser conjuntas, mas em caso de divergência a decisão final é do marido;
 - consultem seus maridos antes de tomar uma decisão;
 - evite criticar de maneira áspera as decisões do marido;
 - fale para seu marido aquilo que você espera dele como líder, não espere que ele adivinhe sua vontade;
 - não se rebele diante das decisões de seu marido, a menos que tenha um bom motivo.
A submissão ao marido é um BOM TESTEMUNHO (v.1b,2).
        Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.
        Pedro mostra que a submissão é um bom testemunho. O marido descrente não é alcançado por palavras, mas por um comportamento transformado. É o modo de vida da esposa ganhando o marido para a fé sem a necessidade de palavra alguma. Desse modo a esposa consegue dar testemunho de sua fé e ao mesmo tempo permanecer submissa ao marido.
         Naquele contexto, quando o marido se convertia, toda a família seguia a mesma decisão por causa de sua autoridade no lar. Por outro lado, quando uma mulher se convertia, ela não poderia contar com o fato de que o marido tomasse a mesma decisão.
         Um perigo que poderia acontecer é uma mulher se converter e querer convencer o marido a fazer o mesmo. Isso seria uma demonstração de insubmissão, pois a esposa estaria conduzindo o casal. Por isso Pedro fala para o mulher não tentar convencer o marido através de palavras, mas através de uma vida transformada que pudesse convencer o marido de que a nova fé da esposa realmente era verdadeira. Existe outra forma de se evangelizar alguém, mesmo sem o uso excessivo de palavras. E o segredo apontado por Pedro é: “você pode ganhar seu marido através de seu comportamento”. A submissão é, portanto, uma forma de testemunho.
         A Bíblia mostra (Gn 3.16) que um dos efeitos do pecado seria o desejo da mulher dominar o seu marido. A carta aos Efésios mostra que os efeitos do pecado só são revertidos quando estamos cheios do Espírito Santo. Desse modo, uma esposa submissa ao marido dá testemunho de ser uma mulher que tem uma vida de intimidade com Deus.
Mas se você já tem um marido cristão, como aplicar isso à sua vida? O foco de Pedro está na tentativa da mulher em convencer o marido e conduzir o casal e a família. Mas as esposas podem aplicar isso às suas vidas de várias formas:
         Como você tenta convencer seu marido de alguma coisa? Você insiste no seu ponto de vista até ele se cansar e fazer o que você quer?
         Você age de forma independente, sem consultar o seu marido? Como hoje as mulheres são mais independentes financeiramente, podem simplesmente fazer o que quiser sem se importar com a opinião do marido
         A Bíblia ensina que você não deve fazer isso. Deixe seu marido liderar! É claro que a mulher tem o direito de dar sua opinião e de tomar muitas decisões sobre vários assuntos. Mas cuidado para não se tornar insubmissa.
3.       A submissão ao marido demonstra um CORAÇÃO TRANSFORMADO (vv.3-6).
        A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus. Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam cada uma a seu marido,...
         A beleza da mulher deve ser interior e não apenas exterior. O mundo enfatiza apenas a beleza física, mas a Palavra de Deus destaca o coração. As mulheres de nossos dias estão cada vez mais preocupadas com a forma física (botox, peeling, lipoaspiração, plástica, cosméticos, academias, etc.), mas também estão cada vez mais vazias em seu interior, pois se preocupam apenas com a aparência e deixam de lado a vida espiritual. Como as mulheres cristãs estão se produzindo para os seus maridos? Com o que estão contribuindo para o relacionamento conjugal? O apóstolo Pedro diz que não é no aspecto exterior que deve estar a beleza da mulher, mas no seu interior.
         O texto mostra que a beleza interior a que Pedro se refere está intimamente ligada à submissão. As mulheres santas do passado, que tinham esta beleza interior, eram submissas.
         Além disso, o texto bíblico mostra duas características que devem estar presentes neste coração transformando: mansidão e tranqüilidade. A palavra mansidão usada aqui, transmite a ideia de aceitar sem disputar ou resistir. Muitas vezes é difícil para uma esposa aceitar a liderança do marido sem resistir, especialmente se o marido for um mau líder. Lembrem-se sempre de uma coisa: você não pode mudar seu marido! A única coisa que você pode fazer é mudar você mesma e a forma como você reage a seu marido. Boa parte dos conflitos nos relacionamentos está no fato de que as pessoas tentam mudar as outras e não a si mesmas. Mudar a nós mesmos está ao nosso alcance, mas mudar ou outros é algo que depende deles e de Deus.
O exemplo de Sara
         1Pe 3.6-como Sara, que obedecia a Abraão e o chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo.
         Pedro cita o exemplo de Sara, que chamou seu marido de senhor. A palavra usada por Sara em Gn 18.12 é adonai, que significa senhor, mestre, autoridade e que muitas vezes é aplicada ao próprio Deus.
 "Por isso riu consigo mesma, quando pensou: "Depois de já estar velha e meu senhor já idoso, ainda terei esse prazer?"  Gn 18.12
        Qual é a sua ênfase: manter uma boa aparência ou desenvolver um coração transformado por Deus? A verdadeira beleza da mulher está num coração submisso.
         Vivemos numa época em que a submissão é vista como algo humilhante, fruto de uma sociedade machista. E o que vemos cada vez mais são mulheres e homens fora do papel que Deus lhes deu dentro do casamento. As pessoas se orgulham da liberdade que conquistaram, mas os resultados disso valeram a pena? (conflitos, divórcio, famílias destruídas e a glória de Deus no casamento está sendo afetada). Deus tem algo muito melhor para nós e as esposas têm um papel fundamental nisso (assim como o homem). Sejam submissas, pois esta é a vontade de Deus!

A Esposa Deve Submeter-se a Seu Esposo?

Este é um assunto muito importante em relação ao casamento e também à vida cotidiana. Deus estabeleceu o ato de submissão em Gênesis. No começo, por não haver pecado, não havia autoridade para o homem obedecer exceto a autoridade de Deus. Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, o pecado entrou no mundo e então foi preciso autoridade. Por isso, Deus estabeleceu a autoridade necessária para que fossem cumpridas as leis da terra e também para que tivéssemos a proteção que precisávamos. Primeiro, precisamos nos submeter a Deus, que é a única forma de verdadeiramente obedecermos a Ele (Tiago 1:21 e Tiago 4:7). Em I Coríntios 11:2-3 lemos que o marido deve se submeter a Cristo como Cristo se submeteu a Deus. Então o verso diz que a esposa deve seguir seu exemplo e se submeter a seu marido. Outros versos sobre Cristo se submetendo a Deus são encontrados em Mateus 26:39 e João 5:30.
Submissão é a resposta natural da liderança em amor. Quando o marido ama a sua esposa como Cristo ama a igreja (Efésios 5:25-33), então a submissão é a resposta natural da esposa a seu marido. A palavra grega traduzida submeter (Hupotasso) é a forma contínua do verbo. Isto significa que se submeter a Deus, nossos líderes e nosso esposo não é uma decisão de um momento apenas. É uma atitude contínua de nossas mentes, que se torna um padrão de comportamento. A submissão de que se fala em Efésios 5:24 é: “assim como a igreja está sujeita a Cristo”. Este verso está dizendo que a esposa deve se submeter a seu marido em tudo o que é correto e justo. Conseqüentemente, a esposa não está sob nenhuma obrigação de desobedecer à lei ou negligenciar seu relacionamento com Deus.
A mulher foi feita de uma costela retirada do lado de Adão; não feita de sua cabeça para governá-lo ou de seus pés para ser por ele pisada, mas de seu lado, para ser igual a ele, sob seu braço para ser protegida e perto de seu coração para ser amada. A “sujeição” em Efésios 5:21 é a mesma palavra em 5:22. Os crentes devem submeter-se uns aos outros na reverência de Cristo. Os versos 19-21 são todos resultados da plenitude do Espírito Santo (5:18). Os crentes plenos do Espírito Santo devem ser adoradores (5:19), agradecidos (5:20) e submissos (5:21). Paulo então segue sua linha de pensamento em relação a uma vida plena do Espírito e aplica isto aos maridos e esposas nos versos 22-33.


Submissão à Nossa Liderança

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles”…(Hebreus 13:17a).

         Porque muitos líderes não conseguem que seus liderados se submetam a sua liderança? Você pode pensar em várias respostas, quem sabe até mais desculpas do que respostas. É sempre mais fácil falarmos:
         –  “Fulano é insubmisso; não aceita a minha liderança”.
         Ou ainda:
         –  “As pessoas ainda não me enxergam como líder”…
         No entanto, quero enfatizar que creio que liderança não é dada, e sim conquistada. Nós podemos ver na vida de Davi que ele nunca reivindicou a sua liderança, nem disse que ele tinha sido ungido rei. Mas as pessoas reconheceram a sua liderança. E olha que Davi tinha sido ungido como o homem que ia assumir o trono no lugar de Saul, mas mesmo assim ele nunca disse isso a ninguém…
         Uma das coisas que tenho aprendido no meu tempo de caminhada com Deus, é que os seus liderados serão aquilo que você é com o seu líder.
         Como você tem se portado não apenas diante, mas também longe de seu líder? Você tem protegido as costas do seu líder ou você é o primeiro a atacá-lo quando ele esta longe ou vulnerável?
         Preste bem a atenção, não quero ser redundante, mas preciso enfatizar: o que você tem feito ao seu líder, é o que os seus liderados farão a você. Você pode achar que estou sendo radical, mas não, estou sendo bíblico. É o princípio da semeadura e ceifa:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (Mateus 7:1,2).

         Portanto, quero convidá-lo a observar e aprender com quatro grandes exemplos bíblicos de fidelidade aos líderes.

Josué e Moisés
         Nosso primeiro exemplo é encontrado na pessoa e atitudes de Josué. Observe o que as Escrituras dizem:

“Como ordenara o Senhor a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez; nem uma só palavra deixou de cumprir de tudo o que o Senhor ordenara a Moisés” (Josué 11:15).

         Lembre-se que Moisés já era morto, e mesmo assim, como diz o texto acima; “nem uma só palavra deixou de cumprir”… Que coisa maravilhosa! Josué podia ter pensado: “Agora que Moisés é morto vou implantar o meu próprio estilo de governo. Ele era bom, mas já estava velho, sei que posso dar um toque de novidade nesse governo”.
         Quero enfatizar algo: o que Deus fala não precisa de retoque, de enfeite algum de nossa parte. Deus é perfeito e quando Ele nos manda fazer algo, é para fazermos e não para acharmos que podemos melhorar o que Ele ordenou. Obedecer é não fazer nem mais, nem menos.
         Josué mesmo tendo seu líder já morto, não deixou de cumprir uma única palavra daquilo que lhe foi ordenando. Mas infelizmente, hoje tem muito liderado que nem espera o seu líder virar as costas e já está colocando um toque seu naquilo que lhe foi pedido fazer. Ou às vezes o liderado até acaba fazendo, mas o seu coração está cheio de murmuração, reclamação. Acaba repetindo aquela história, em que “Joãozinho” não se levantava quando a professora fazia a chamada, então a professora conversou com seus pais, que repreenderam Joãozinho. No outro dia quando a professora o chamou, ele ficou de pé, mas disse consigo mesmo: “Estou em pé por fora, mas por dentro continuo sentado”.
         É assim que muitos se comportam, por fora são submissos, mas por dentro maldizem seus líderes, murmuram e dizem que se fossem eles os líderes, fariam diferente. Eles acham que podem fazer melhor, que aquela não é a maneira certa. E não entendem quando olham para seus liderados e vêem neles o mesmo tipo de insubmissão.
Você pode pensar assim: “Um dia eu vou poder fazer tudo do meu jeito, então eles verão quem tem razão”. Atente para o que vou te dizer agora; você sabia que vontade de andar sozinho e poder decidir tudo por si próprio não é sinal de maturidade? A Palavra de Deus é quem declara isto:

“O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Provérbios 18:1).

         Quanto mais você cresce diante de Deus, e quanto mais você O conhece, mais vai querer responder a alguém e estar debaixo da liderança de alguém, estar servindo. Pois ser servo é um segredo.


Arão, Hur e Moisés
         Nosso segundo exemplo é encontrado em Arão e Hur. Observe o que a Palavra de Deus nos revela:

“Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada” (Êxodo 17;10-13).

         Aqui vemos um líder cansado. E seus liderados percebem isso, e vão ao auxilio dele; e sustentam as suas mãos até que a guerra seja ganha. Que coisa tremenda! Mas este quadro nem sempre se repete em nossos dias… Quantos hoje estão torcendo para que o seu líder se canse rápido a fim de tomar o seu lugar!
          Arão e Hur colocaram a pedra em baixo de Moisés, mas hoje muitos querem colocar a pedra em cima! Deus te chamou para ser como Arão e Hur, sustentar seu líder, poder olhar nos olhos dele e dizer: “Estou aqui para o que der e vier, conte comigo, quero lavar seus pés”. Não é fácil encontrarmos isso hoje em dia, todos querem ser líderes, mas nem todos gostam de servir, preferem ser servidos; não gostam de lavar os pés… A maioria quer aparecer, e poucos aceitam fazer a vontade de Deus na obscuridade, por trás dos bastidores.

Os soldados de Davi
         Nosso terceiro exemplo é encontrado nos soldados de Davi. Observe o que as Sagradas Escrituras dizem:

“De novo, fizeram os filisteus guerra contra Israel. Desceu Davi com os seus homens, e pelejaram contra os filisteus, ficando Davi mui fatigado. Isbi-Benobe descendia dos gigantes; o peso do bronze de sua lança era de trezentos siclos, e estava cingido de uma armadura nova; este intentou matar a Davi. Porém Abisai, filho de Zeruia, socorreu-o, feriu o filisteu e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel” (II Samuel 21:15-17).

        Neste texto vemos Davi fatigado, e um gigante tentando matá-lo. Mas também vemos Abisai vindo a seu socorro, que reflete um princípio importante: nossos líderes não só nos protegem, mas também precisam de nossa proteção!
         Depois vemos os homens de Davi fazendo um juramento de que nunca mais ele sairia à peleja com eles para que a lâmpada de Israel não se apagasse. Isto nos faz entender que temos que ser liderados com sensibilidade e discernimento espiritual, para podermos entender quando é hora de batalharmos pelos nossos líderes. Davi tinha matado um gigante, mas isso não queria dizer que ele é que tinha que matar todo gigante. Ele mostrou aos seus liderados como matar gigantes também; e na hora que foi necessário, um dos seus liderados mostrou que tinha aprendido como matar gigantes. Que discernimento dos homens de Davi! Ao dizerem: “Você, ó rei, não sairá mais a peleja, pois você é a lâmpada de Israel e vamos proteger você”.
         Será que você tem tido está postura diante do seu líder? Como tem sido o seu comportamento? Como você tem ficado quando vê seus líderes cansados?
         Lembre-se que aquilo que você semear é o que você colherá!

Sem, Cam e Jafé
         Nosso quarto exemplo de submissão e honra aos líderes é encontrado na vida de dois dos filhos de Noé: Sem e Jafé. Observe o que a Bíblia de Deus nos comunica:

“Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos. E ajuntou: Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e Canaã lhe seja servo. Engrandeça Deus a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo” (Gênesis 9:20-27).

         Esta é uma história conhecida. Noé plantou uma vinha e veio a se embriagar do próprio vinho que a sua vinha produzira. Cuidado com aquilo que você planta líder, pode ser que lá na frente isso possa te derrubar ou expô-lo. Cam, vendo que seu pai (líder) estava nu, foi correndo contar a seus irmãos:
         – “Vocês não vão acreditar, nosso pai (líder) que parecia ser tão certinho, cheio de cuidado, de temor a Deus, está totalmente nu, e ainda esta falando umas coisas estranhas”.
         O que ele falou eu não ouvi, não está está escrito, mas até imagino:
         – “Venham correndo ver o nosso pai (líder) nu”.
         Sem e Jafé, provavelmente comentaram:
         – “Sem, você se lembra o que a Lei fala sobre descobrir a nudez do pai (líder)”?
         E imagino a resposta:
         – “Claro Jafé, vou indo à frente para não deixar ninguém vê-lo assim, e você providencie rápido um lençol para cobri-lo”.
         Chegando a tenda de Noé, talvez eles tenham se perguntado:
         – “Como vamos entrar, se não podemos ver o nosso pai (líder) nu”?
         Ao que um deles deve ter sugerido:
         – “Vamos colocar o lençol nas nossas costas e assim entramos de costas para não vê-lo”.
         Como você já sabe, foi assim que eles fizeram. Por isso receberam uma promessa de benção e Cam um promessa de maldição. Quantos ministérios existem hoje, afundando ou já afundados por causa do erro de querer expor líderes! Quando alguns liderados tomam conhecimento de alguma coisa, já saem em desespero para contar a alguém, e contam até com um certo gosto em sua boca. Muitas vezes quando vemos alguém errando, em vez te tentar ajudar, corremos para contar para quantos conseguirmos:
         – “Fulano caiu”!
         E daí surgem outros comentários do tipo:
         – “Eu já sabia…”
         – “Eu já desconfiava”,
         – “Eu não disse que isso ia acontecer?”
         Muitas vezes somos tão implacáveis que, se algumas pessoas estivessem debaixo do nosso ministério elas estariam perdidas. Como Pedro (quando traiu Jesus); Davi (quando adulterou); Noé (quando se embriagou e ficou nu); os discípulos (por terem abandonado Jesus na hora que ele mais precisava), e muitos outros. Deus perdoa, mas nós somos implacáveis e, por isso, quando erramos, as pessoas são implacáveis conosco.
         Precisamos mudar o nosso conceito de liderança e de liderados.
         Precisamos entender que o segredo é ser servo, e servo de orelha furada.


A Importância da Autoridade Espiritual
Romanos 13.1-2
Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por ele. Assim quem se revolta contra as autoridades está se revoltando contra o que Deus ordenou, e os que agem desse modo serão condenados”. 
O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO
         Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3); mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como Senhor.
         Em seguida, deu-se início ao tratamento de Paulo. O que precisava aprender aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade?
         A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão de Paulo e posteriormente do seu ministério. Não nos esqueçamos de que foi ele quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus, Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.
         Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez. Humanamente não se tratava de um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus.
         Como pode Paulo, que era formado e capacitado, dar ouvidos às Palavras de Ananias – um ilustre desconhecido? A resposta é: o conhecimento da Autoridade Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro com a Autoridade na estrada de Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.
         Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade de Deus que está nesse homem.
         Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que abusa da sua autoridade.
         Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de igreja: “Você é submisso aos seus líderes?”. As respostas mais comuns foram: ”Se eu achar que devo, sim”; “Se eles fizerem por onde merecer, sim”; “Se os líderes procurarem viver de acordo com a vontade de Deus, sim”.
         O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus. Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito de Deus.
         O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram erros? O que seria da nação?
         NÃO PODEMOS ESQUECER DISSO: O princípio da Obediência não tem a ver com os homens, mas com Deus.
         Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim. Respondi. Mas não confundamos Jesus com a instituição chamada “igreja”. Jesus irá resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.
          Posteriormente veremos como Davi se relacionou com o princípio da Autoridade. Quando Saul perseguia Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta de Davi? “Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor”. Todos sabemos que Saul já não merecia mais nenhum respeito, nem como rei nem como homem. Mas Davi naquele momento não estava lidando com o homem, estava lidando com a Autoridade de Deus que ainda estava naquele homem. O povo e o próprio Deus já haviam escolhido Davi como sucessor de Saul. Mas o trono ainda não havia sido passado oficialmente a Davi. Portanto, Saul ainda era a autoridade.

O EXEMPLO DE JESUS
         Vemos em Filipenses 2.8 que Jesus foi obediente até a morte na cruz; naquele tempo a maneira mais vergonhosa de morrer.
         No Jardim do Getsêmani Jesus buscou o Pai em oração a ponto de o seu suor se transformar em gotas de sangue. A sua condição no Getsêmani fundamentava-se no princípio de 1 Samuel 15.22, que diz que para Deus obedecer é melhor do que sacrificar. É a vontade de Deus que Jesus está procurando compreender e não a intensidade do sacrifício. A vida de Jesus sempre esteve centrada na vontade do Pai. Sinceramente ele ora: “Se é possível, passe de mim este cálice; não seja, porém, como eu quero, mas como tu queres”.
         Veja: A vontade de Deus é que é absoluta. Não o cálice (a crucificação). Antes de conhecer a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas distintas. Contudo, depois que Jesus compreendeu que o cálice estava dentro do propósito de Deus, a vontade de Deus e o cálice se tornaram uma só coisa. Quem, naquele momento, exercia autoridade sobre Jesus, a vontade de Deus ou a cruz? Claro, a Vontade de Deus.
         No cristianismo, a cruz é o ponto culminante. Mas é, em função de Deus ter decidido que fosse. Antes de Jesus e depois dele, muitos morreram crucificados. O que tornou a cruz um símbolo marcante foi porque aprouve a Deus que o seu filho morresse na cruz pelos nossos pecados. Para Jesus, importante não era morrer dessa ou daquela maneira; importante era estar no centro da vontade de Deus. Não era o sacrifício, era a autoridade de Deus sobre a sua vida. Este foi um princípio que o acompanhou durante todos os seus dias aqui na terra.
A ATITUDE DE JESUS DIANTE DOS TRIBUNAIS
         Mateus 26 e 27 registram o duplo julgamento que Jesus enfrentou após o seu aprisionamento. Diante do sumo sacerdote ele recebeu julgamento religioso e diante de Pôncio Pilatos recebeu julgamento político. Quando foi julgado por Pilatos (Mateus 27), o Senhor não respondeu nada, pois se encontrava sob jurisdição terrena. Mas quando o sumo sacerdote o conjurou pelo Deus Vivo, então ele precisou responder às perguntas que estavam sendo feitas. Isto é obediência à autoridade.
         Aqui está a segunda consideração que precisávamos fazer acerca deste princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem.

CONCLUSÃO
         Vamos concluir a mensagem de hoje pensando nas palavras do pastor chinês Watchman Nee: 
Há dois importantes aspectos no universo: confiar na salvação de Deus por meio de Jesus Cristo e obedecer à sua autoridade. Confiar e Obedecer.
         A Bíblia define o pecado como transgressão (1João 3.4). Em Romanos 2.12, a palavra “sem” lei é o mesmo que “contra” a lei. A transgressão é desobediência à autoridade de Deus; e isto é pecado. Pecar é uma questão de conduta, mas transgressão é uma questão de atitude do coração. O presente século caracteriza-se pela transgressão, e logo o fruto desse pecado aparecerá. A autoridade no mundo está sendo cada vez mais solapada até que, finalmente, todas as autoridades sejam destruídas e a transgressão governe. Saibamos que no universo existem dois princípios: o da autoridade de Deus e o da rebeldia satânica. Não podemos servir a Deus e simultaneamente andar pelo caminho da rebeldia. Satanás ri quando uma pessoa rebelde prega a palavra, pois nessa pessoa habita o princípio satânico. O princípio do serviço tem de ser a autoridade, se obedecemos ou não a autoridade de Deus”.
         Na palavra de Deus há linhas específicas de autoridade que devemos obedecer para não estarmos em rebeldia contra o próprio Deus:
1. Em relação a Deus (Daniel 9.5-9)
2. Ao governo civil (Romanos 13.1-7, 1Timoteo 2.1-4; 1Pedro 2.13-17)
3. Aos pais (Efésios 6.1-3)
4. Esposa em relação ao marido (1Pedro 3.1-4)
5. Ao patrão (1Pedro 2.18-23)
6. Aos líderes da igreja (Hebreus 13.17)
7. Uns aos Outros (Efésios 5.21)

Estudo feito por: Christianne Ravagnani

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