quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Voltando a ativa...

Olá, pessoal!
Faz um tempo que não posto nada, tenho sentido falta, mas tanta coisa acontecendo, tanta coisa mudando, como já previa...pouco tempo tem sobrado.
Hoje ainda não poderei escrever algo meu, mas vou compartilhar algo tirado do Blog da Pastora Lívia que achei muito bom. Quem quiser pode conferir direto no blog dela:
http://www.cieb.org.br/liviashumiski/


Diários de ontem, de hoje e de amanhã

O jornal Star-Tribune, da cidade de Minneapolis, na edição de 23 e outubro de 1997 (A18), trouxe uma resenha de Mary McCarty sobre o livro The Body Project, escrito por Joan Brumberg. Esse livro aborda a diferença entre a maneira como as moças viam-se a si mesmas cem anos atrás e a maneira como se viam no final do século XX. Brumberg analisa os diários de moças dos anos 1830 aos anos 1990. A sua conclusão, de acordo com a autora da resenha, foi esta: “No século XIX e no início do século XX, os diários das moças focalizavam-se nas ‘boas obras’ e no aprimoramento do caráter. Nos anos 1990, os seus diários se fixavam em ‘boa aparência’ e aperfeiçoamento do corpo”.
Por exemplo, um diário de 1892 dizia: “Resolvi… pensar antes de falar. Trabalhar com seriedade. Ser controlada em minhas conversas e atitudes. Ter dignidade. Interessar-me mais pelos outros”. Contraste isso com a anotação de um diário de 1982: “Tentarei melhorar minha aparência da maneira que me for possível, com a ajuda de meu salário e ganho como babá. Perderei peso, comprarei lentes novas, usarei um novo corte de cabelo, uma boa maquiagem, roupas e acessórios novos”.
O que é notável a respeito desta mudança, de 1892 a 1982, é que ela corresponde exatamente ao afastamento daquilo que é descrito na Bíblia como a vontade de Deus para a mulher. Considere a mudança de foco das “boas obras” para a “boa aparência”.
Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras(como é próprio às mulheres que professam ser piedosas) — 1 Timóteo 2.9-10.
Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus… como fazia Sara,… da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma (1 Pedro 3.3-6).
O diagnóstico de Brumberg focaliza o problema; no entanto, erra o alvo. Ela escreveu: “Hoje, muitas moças se preocupam com os contornos de seu corpo… porque acreditam que o corpo é a expressão essencial de seu ego”. Isso pode ser verdade. Mas não é proveitoso, porque dá a impressão de que alguma coisa mais, além do corpo, é a expressão crucial do ego. Em outras palavras, Brumberg parece admitir que o ponto de partida é o ego, e expressá-lo é tudo o que constitui a vida. O problema, então, é descobrir qual é a “expressão essencial do ego”.
A Bíblia tem um diagnóstico radicalmente diferente acerca deste problema; bem como um ponto de partida completamente diferente. 1 Pedro 3.5 afirma: “Foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus,…” Está claro que o ponto de partida bíblico é Deus, no assunto de lidar com o temor da aparência inaceitável. Uma mulher almeja a aprovação de Deus ou a aprovação dos homens (ou de outras mulheres)? Aqui está o segredo para não temer “perturbação alguma” (1 Pedro 3.6); o segredo para ser liberta da escravidão ao espelho.
O objetivo bíblico para a vida de uma mulher não é encontrar a expressão essencial do ego (nem no corpo, nem no caráter). O objetivo bíblico para a vida é expressar a toda-suficiente dignidade e grandeza de Deus. Expressar a Deus, e não o ego, é o que uma mulher piedosa quer fazer. Preocupação excessiva com aparência, o cabelo e o corpo é um sinal de que o ego, e não Deus, tem assumido a centralidade da vida. Se Deus estiver no centro da vida (como o “sol”), satisfazendo todos os anelos de uma mulher, por beleza, significado, verdade e amor, então, a alimentação, vestes, exercícios, cosméticos, postura e aparência (como os “planetas”) permanecerão na órbita correta.
Se isso acontecer, os diários das próximas gerações provavelmente irão além da aparência e do caráter, e falarão sobre a grandeza de Deus e os triunfos de sua graça. E talvez serão mais provavelmente escritos em lugares como Calcutá, e não nos lares confortáveis dos países ricos.


Extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.
Copyright: © Editora FIEL
Permissões: a postagem de trechos deste livro foi realizada com permissão da Editora Fiel. Se você deseja mais informações sobre permissões contate-os.


Escrito por Pra. Lívia Shumiski





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