terça-feira, 18 de setembro de 2012

A fé



A não se explica através da lógica humana. Fé é crença, convicção, certeza, confiança, entrega. É a certeza de que algo vai acontecer, não importando se as condições sejam contrárias. A definição bíblica para a fé é a seguinte:

"É a CERTEZA das coisas que se esperam, e a prova das coisas QUE NÃO SE VÊEM" (Hb 11.1).
 Fé é a crença de que o Senhor está no comando de todas as coisas, em quem depositamos total e irrestrita confiança.

Algumas pessoas citadas na Bíblia que foram movidas pela sua fé.

Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
Hebreus 11:7
Detalhe: nunca havia chovido na Terra

Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lhe tinha prometido.
Hebreus 11:11

Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.
Hebreus 11:29

Fé é crer que o sacrifico de Cristo é suficiente e perfeito para a salvação;

A fé é simplesmente crer que somente e tão somente o sacrifício de Cristo é capaz de nos salvar;

Isso realmente exige fé. Pois você é convidado para jogar fora qualquer esforço para conseguir a salvação por seus próprios méritos;

Fé é crer que o sacrifício de Cristo foi único. Não é preciso outro sacrifício. Cristo morreu de uma vez por todas: Hb 9.11-12.

Fé é o meio para uma pessoa se:
Redimir,  Justificar, Aceitar, Santificar, Ter Luz e Vida Espiritual, Vida Eterna, Descanso no Céu, Edificação, Preservação, Ter Acesso a Deus.

A fé na vida do Homem produz: Esperança, Alegria, Paz, Audácia na Pregação, Amor a Cristo, Lugar para Cristo em nossa vida, Oração verdadeira.
A Fé agindo em nossas vidas nos leva a: ser sinceros, abundar, continuar firmes, ser fortes, Orar, Ter plena Certeza, Mostrar através dos frutos, Vencer lutas, ser conscientes,
A Fé é uma imposição de Deus em nossa existência por que: Garante vitórias , Fundamental na vida, Protege-nos, Indispensável na vida cristã, Indispensável na oração,Unificada ao amor , 

Exemplos de homens que venceram na fé:
- Abraão Gn 22.8
- Calebe Js 14.12
- Jônatas 1Sm 14.6
- Davi 1Sm 17.37
- Josafá 2Cr 20.12
- Jó Jó 19.25
- Paulo At 27.25
- Elias, Jessé, Pedro e muitos outros!

Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma. Thiago 2:17

Tiago não estava pedindo que a igreja comprovasse sua salvação, mas que lhe mostrasse a sua fé, através da prática de boas obras, afinal sem elas a fé é morta..
* Ser batizado para a salvação da forma correta.
* Tornar-se um discípulo, desistindo de tudo.
* Falar da palavra ao próximo.
* Alimentar e cuidar dos carentes.
* Viver segundo os Dez Mandamentos.
* Viver sem pecar.

Outros versículos para reflexão:

Respondeu o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.
Lucas 17:6
Porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça;
Romanos 4:5
Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.
Romanos 10:17
(porque andamos por fé, e não por vista);
2 Coríntios 5:7
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Efésios 2:8-9
Escrito por: Patrícia Ramos

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Bíblia e um pouco da história




Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro") é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo, em que a interpretação religiosa do motivo da existência do homem na Terra sob a perspectiva Judaica é narrada por humanos.  A Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos.
É o livro mais vendido de todos os tempos com mais de 6 bilhões de cópias em todo o mundo.
A Bíblia foi escrita por pessoas inspiradas por DEUS. É dividida em dois grandes grupos de livros: o Antigo e o Novo Testamento. 
O Antigo Testamento apresenta a história do mundo desde sua criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C. 
O Novo Testamento apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e após sua morte, no século I d.C.
A Bíblia não era dividida em capítulos até 1227 d.C., quando o professor Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1551 por Robert Stephanus
A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou Denominação cristã que o adota: a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica aceita 46 livros. Os sete livros existentes na Bíblia católica, ausentes da protestante são conhecidos como deuterocanônicos ou apócrifos.
Os deuterocanônicos, aceitos pela Igreja Católica como sagrados são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque. Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo Testamento, datada do Século I a.C., a Septuaginta.
Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "Livros apócrifos" ) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa (ver: Testimonium Flavianum).
O Novo Testamento é composto de 27 livros.
Roger Bacon, no século XIII demonstrou que vários textos da Bíblia estavam adulterados. Entretanto, com as descobertas da biblioteca de Nag_Hammadi_(manuscritos) e dos Manuscritos do Mar Morto (ou Qumram), no século XX, essas dúvidas dissiparam-se e, com o advento das técnicas de crítica textual, hoje a Bíblia está disponível com pelo menos 99% de fidelidade aos originais; sendo que a maioria das discrepâncias presentes nos outros 1% dos trechos são de natureza trivial, isto é, sem relevância.

Os cristãos sofreram duras perseguições até o ano 311, quando o imperador romano do oriente Gaius Galerius Valerius Maximianus, então às portas da morte, publicou o Édito da Tolerância, descriminalizando do cristianismo junto com seu César Licínio e pediu orações aos cristãos pelo seu restabelecimento. Este édito de Galério abriria caminho ao Édito de Milão de 313, editado por Licínio e Constantino I que não apenas toleraria o Cristianismo, mas o reconheceria primeiro como uma das religiões oficiais, e, finalmente, como a única religião do império, reconhecendo a insânia da perseguição aos Cristãos.
No ano de 323, Constantino alcançou o posto supremo de Imperador. Como a Igreja Cristã era, à época, a instituição mais numerosa de todo o império romano, Constantino decidiu por apoderar-se dela. A igreja católica, que ia se firmando então como entidade centralizadora da fé e declarando  que as Igrejas de Cristo que não se submetessem a ela eram igrejas heréticas, também se beneficiou grandemente dos interesses políticos do novo imperador. Com esta política de toma-lá-dá-cá, onde a autoridade de um fortalecia o prestígio de outra e vice-versa, nasceu a igreja católica, e as Igrejas cristãs que a ela não se curvaram, passariam por transformações profundas. Os templos das igrejas foram então restaurados e novamente abertos em toda parte. Em muitos lugares os templos pagãos foram dedicados ao culto cristão. Em todo o império os templos pagãos eram mantidos pelo Estado, mas, com, a “conversão” de Constantino, passaram a ser concedidos às Igrejas e ao clero cristão. O Domingo foi proclamado como dia de descanso e adoração. Como se vê, do reconhecimento do Cristianismo como religião preferida surgiram alguns bons resultados, tanto para o povo como para a igreja:
  • As perseguições acabaram;
  • A crucificação foi abolida;
  • Todos os templos foram restaurados e muitos outros construídos;
  • O infanticídio foi reprimido;
  • As lutas de gladiadores foram proibidas.
Apesar de os triunfos do cristianismo haverem proporcionado boas coisas ao povo, a sua aliança com o Estado inevitavelmente trouxe maus resultados para a igreja. As Igrejas eram mantidas pelo Estado e seus ministros privilegiados não pagavam impostos e seus julgamentos eram especiais.
Os cristãos não eram mais perseguidos, mas os pagãos passaram a ser, o que acabou acarretando muitas conversões falsas. Todos queriam ser membros da Igreja e quase todos eram aceitos. Homens mundanos, ambiciosos e sem escrúpulos, todos desejavam postos na Igreja, para, assim, obterem influência social e política.
Os cultos de adoração aumentaram em esplendor, é certo, porém eram menos espirituais e menos sinceros do que no passado. Aos poucos as festas pagãs foram incorporadas aos rituais da Igreja, porém com novos nomes que se “adequassem” ao cristianismo. A adoração a Vênus e Diana foi substituída pela adoração à virgem Maria. As imagens dos mártires começaram a aparecer nos templos, como objeto de reverência.
No ano de 363 todos os governadores professaram o Cristianismo e antes de findar o quarto século o Cristianismo foi virtualmente estabelecido como religião oficial do Império.
As Cruzadas foram expedições militares organizadas entre 1095 e 1291 pelas potências cristãs européias, com o objetivo declarado de combater o domínio islâmico na chamada Terra Santa, reconquistando Jerusalém e outros lugares por onde Jesus teria passado em vida. A empreitada constituía uma mistura de guerra, peregrinação e penitência: os guerreiros cruzados, conhecidos também como "peregrinos penitentes", acreditavam que seus pecados seriam perdoados caso completassem a jornada e cumprissem a missão divina de libertar locais sagrados, como a Igreja do Santo Sepulcro. Esses cavaleiros e soldados tinham como símbolo a cruz, bordada no manto que usavam - daí o nome com que ficaram conhecidos. Seus motivos não eram, porém, exclusivamente religiosos. Mercadores emergentes viram nas Cruzadas uma oportunidade de ampliar seus negócios, abrindo novos mercados e obtendo lucro ao abastecer os exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente.
Outro objetivo era unificar as forças da cristandade ocidental, divididas por guerras internas, e concentrar suas energias contra um inimigo comum, os chamados "infiéis muçulmanos". Nesse período de quase dois séculos, oito Cruzadas foram lançadas, embora duas delas jamais tenham chegado a Jerusalém. A Quarta desviou-se do seu objetivo original para atacar os cristãos ortodoxos de Constantinopla - que não reconheciam a autoridade do papa -, saqueando a cidade no ano de 1203. Já a Quinta conseguiu conquistar partes do Egito, mas bateu em retirada sob a pressão do inimigo antes de atingir a Palestina.

Martinho Lutero, em alemão Martin Luther, (Eisleben, 10 de novembro de 1483 — Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) foi um sacerdote católico agostiniano e professor de teologia germânico que foi figura central da Reforma Protestante. Que ficando contra os conceitos da Igreja Católica veementemente contestando a alegação de que a liberdade da punição de Deus sobre o pecado poderia ser comprada, confrontou o vendedor de indulgências Johann Tetzel com suas 95 Teses em 1517. Sua recusa em retirar seus escritos a pedido do Papa Leão X em 1520 e do Imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521 resultou em sua excomunhão pelo papa e a condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano.
Lutero ensinava que a salvação não se consegue apenas com boas ações, mas é um livre presente de Deus, recebida apenas pela graça, através da fé em Jesus como único redentor do pecador. Sua teologia desafiou a autoridade papal na Igreja Católica Romana, pois ele ensinava que a Bíblia é a única fonte de conhecimento divinamente revelada[1] e opôs-se ao sacerdotalismo, por considerar todos os cristãos batizados como um sacerdócio santo. Aqueles que se identificavam com os ensinamentos de Lutero eram chamados luteranos.
Sua tradução da Bíblia para o alemão, que não o latim fez o livro mais acessível, causando um impacto gigantesco na Igreja e na cultura alemã. Promoveu um desenvolvimento de uma versão padrão da língua alemã, permitindo a todos um conhecimento que durante muito tempo foi guardado somente pela igreja. Seus hinos influenciaram o desenvolvimento do ato de cantar em igrejas. Seu casamento com Catarina von Bora estabeleceu um modelo para a prática do casamento clerical, permitindo o matrimônio de padres protestantes.

O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidência e exemplo de Seu amor por nós. O termo “revelação” significa simplesmente que Deus comunicou à humanidade como Ele é e como nós podemos ter um correto relacionamento com Ele. São coisas que não poderíamos saber se Deus, na Bíblia, não as tivesse revelado divinamente a nós. Embora a revelação de Deus sobre Si mesmo tenha sido dada progressivamente, ao longo de aproximadamente 1500 anos, ela sempre conteve tudo que o homem precisava saber sobre Deus para com Ele ter um bom relacionamento. Se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, é portanto a autoridade final sobre todas as questões de fé, prática religiosa e moral.

A pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: como podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único sobre a Bíblia que a separa de todos os outros livros religiosos já escritos? Existe alguma evidência de que a Bíblia é realmente a Palavra de Deus? Estes são os tipos de perguntas que merecem análise se formos seriamente examinar a afirmação bíblica de que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática.

Não pode haver dúvida sobre o fato de que a própria Bíblia afirma ser a verdadeira Palavra de Deus. Tal pode ser claramente observado em versículos como 2 Timóteo 3:15-17, que diz: “... desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

A fim de responder a estas perguntas, devemos observar tanto as evidências internas quanto as evidências externas de que a Bíblia é mesmo a Palavra de Deus. Evidências internas são aquelas coisas do interior da Bíblia que testificam sua origem divina. Uma das primeiras evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a sua unidade. Apesar de, na verdade, ser composta de sessenta e seis livros individuais, escritos em três continentes, em três diferentes línguas, durante um período de aproximadamente 1500 anos, por mais de 40 autores (que tinham profissões diferentes), a Bíblia permanece como um livro unificado desde o início até o fim, sem contradições. Esta unidade é singular em comparação a todos os outros livros e é evidência da origem divina das palavras, enquanto Deus moveu homens de tal forma que registraram as Suas palavras.

Outra evidência interna que indica que a Bíblia é a Palavra de Deus é observada nas profecias detalhadas contidas em suas páginas. A Bíblia contém centenas de detalhadas profecias relacionadas ao futuro de nações individuais, incluindo Israel, ao futuro de certas cidades, ao futuro da humanidade, e à vinda de um que seria o Messias, o Salvador, não só de Israel, mas de todos que Nele cressem. Ao contrário de profecias encontradas em outros livros religiosos, ou das profecias feitas por Nostradamus, as profecias bíblicas são extremamente detalhadas e nunca falharam em se tornar realidade. Há mais de trezentas profecias relacionadas a Jesus Cristo apenas no Antigo Testamento. Não apenas foi predito onde Ele nasceria e de qual família viria, mas também como Ele morreria e que ressuscitaria ao terceiro dia. Simplesmente não há maneira lógica de explicar as profecias cumpridas da Bíblia a não ser por origem divina. Não existe outro livro religioso com a extensão ou o tipo de previsão das profecias que a Bíblia contém.

Uma terceira evidência interna da origem divina da Bíblia é notada na sua autoridade e poder únicos. Enquanto esta evidência é mais subjetiva do que as duas evidências anteriores, ela não é nada menos do que testemunho poderoso da origem divina da Bíblia. A Bíblia tem autoridade única, que não se parece com a de qualquer outro livro já escrito. Esta autoridade e poder podem ser vistos com mais clareza pela forma como inúmeras vidas já foram transformadas pela leitura da Bíblia. Curou viciados em drogas, libertou homossexuais, transformou a vida de pessoas sem rumo, modificou criminosos de coração duro, repreende pecadores, e sua leitura transforma o ódio em amor. A Bíblia possui um poder dinâmico e transformador que só é possível por ser a verdadeira Palavra de Deus.

Além das evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus, existem também evidências externas que indicam isto. Uma destas evidências é o caráter histórico da Bíblia. Como a Bíblia relata eventos históricos, a sua veracidade e precisão estão sujeitas à verificação, como qualquer outro documento histórico. Através tanto de evidências arqueológicas quanto de outros documentos escritos, os relatos históricos da Bíblia foram várias vezes comprovados como verdadeiros e precisos. Na verdade, todas as evidências arqueológicas e encontradas em manuscritos que validam a Bíblia a tornam o melhor livro documentado do mundo antigo. O fato de que a Bíblia registra precisa e verdadeiramente eventos historicamente verificáveis é uma grande indicação da sua veracidade ao lidar com assuntos religiosos e doutrinas, ajudando a substanciar sua afirmação em ser a Palavra Deus.

Outra evidência externa de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a integridade de seus autores humanos. Como mencionado anteriormente, Deus usou homens vindos de diversas profissões e ofícios para registrar as Suas palavras para nós. Estudando as vidas destes homens, não há boa razão para acreditar que não tenham sido homens honestos e sinceros. Examinando suas vidas e o fato de que estavam dispostos a morrer (quase sempre mortes terríveis) pelo que acreditavam, logo se torna claro que estes homens comuns, porém honestos, realmente criam que Deus com eles havia falado. Os homens que escreveram o Novo Testamento e centenas de outros crentes (1 Coríntios 15:6) sabiam a verdade da sua mensagem porque haviam visto e passado tempo com Jesus Cristo depois que Ele ressuscitou dentre os mortos. A transformação ao ter visto o Cristo Ressuscitado causou tremendo impacto nestes homens. Eles passaram do “esconder-se com medo” ao estado de “disposição a morrer pela mensagem que Deus lhes havia revelado”. Suas vidas e mortes testificam o fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.

Uma última evidência externa de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus é seu “caráter indestrutível”. Por causa de sua importância e de sua afirmação em ser a Palavra de Deus, a Bíblia sofreu mais ataques e tentativas de destruição do que qualquer outro livro na história. Dos primeiros imperadores romanos como Diocleciano, passando por ditadores comunistas e até chegar aos ateus e agnósticos modernos, a Bíblia resistiu e permaneceu a todos os seus ataques e continua sendo o livro mais publicado no mundo hoje.

Através dos tempos, céticos tiveram a Bíblia como mitológica, mas a arqueologia a estabeleceu como histórica. Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e desatualizados, porém estes, somados a seus conceitos morais e legais, tiveram uma influência positiva em sociedades e culturas do mundo todo. Ela continua a ser atacada pela ciência, psicologia e por movimentos políticos, mas mesmo assim permanece tão verdadeira e relevante como quando foi escrita. Ela é um livro que transformou inúmeras vidas e culturas através dos últimos 2000 anos. Não importa o quanto seus oponentes tentem atacá-la, destruí-la ou fazer com que perca sua reputação, a Bíblia permanece tão forte, verdadeira e relevante após os ataques quanto antes. A precisão com que foi preservada, apesar de todas as tentativas de corrompê-la, atacá-la ou destruí-la é o testemunho claro do fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Não deveria ser surpresa para nós que, não importa o quanto seja atacada, ela sempre volta igual e ilesa. Afinal, Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Marcos 13:31). Após observar as evidências, qualquer um pode dizer sem dúvida nenhuma que “Sim, a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.”

Indico a leitura: http://www.revistaboanova.org/literature/bsc/PBC01.pdf

Estudo feito por: Raphael Nunes

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O Ciúme Prejudica o Amor


Escrito por Pastor Cyro Pereira do Lago
Passagem Bíblica: Lucas 15.25-32
Memorizar: Hebreus 139.23

MENSAGEM DO DIA

Introdução
Muitas pessoas sofrem de males sérios em conseqüência do ciúme que alimentaram. É um mal doentio que atormenta quem o guarda no coração. Além de causar males ao ciumento, afeta as demais pessoas em volta.

MOTIVOS QUE LEVAM AO CIÚME

Vários são os motivos pelos quais uma pessoa pode ser despertada a sentir ciúmes de alguém. No entanto, tal sentimento deve ser evitado porque sempre traz conseqüências maléficas. Aqui não se está tratando daquele grua de ciúme próprio de quem ama, que pode ser entendido como zelo, cuidado, atenção ou carinho (Êxodo 20.5; Tiago 4.5). O ciúme condenado é o que se apresenta em grau tão elevado quer provoca prejuízos.

O Ciúme Possessivo

O ciúme se manifesta tanto no homem como na mulher e se torna muito mais perigoso e mais difícil de ser debelado se for infundado, isto é, se não existir uma causa aparente que o justifique. O ciumento é também egoísta porque que tudo só para si. Não empresta, não divide, não colabora. Julga-se no direito de ter o controle das pessoas, os horários aonde vai, com quem conversa, com quem anda, enfim, reduz a vida alheia a uma escravidão. Isso é doença, não é amor. Esse ciúme em excesso sufoca o ente querido e torna o amor em desprazer.

A Insegurança

A insegurança é outra causa que gera ciúmes. Esse sentimento tem por base o medo de perder algo que se possui, no caso o ente querido. Quando algo ameaça a convivência, ou alguém se sente rejeitado por parte de quem ama, é fácil o sentimento de perda se manifestar. O rei Saul sentiu-se inseguro quando notou que o povo o rejeitava e enaltecia a Davi que lograva êxito nos seus feitos de guerra (I Samuel 18.6-9). A insegurança que gerou ciúme e a inveja doentia levou o rei a planejar a morte de seu concorrente e não parar de persegui-lo. Da mesma forma, acontece com quem se sente inseguro no relacionamento amoroso. Acreditando que poderá perder o ente querido, o ciúme cresce e com rapidez torna-se em ódio e poderá levar `{a prática de ações indesejadas (Cantares 8.6). A insegurança traz inquietação e a inquietação anula a paz.

Complexo de Inferioridade

Quando uma pessoa se sente inferiorizada com relação a outras, torna-se insegura e pode desencadear ciúmes. A Bíblia diz que Raquel sentiu ciúmes de sua irmã Lia porque não podia, como esta, dar filhos ao seu amado marido (Gênesis 30.1).
Sentindo-se inferiorizado - Davi sentiu ciúmes porque pensava ele que Deus dava prosperidade aos ímpios maus e perversos; e ele tão bom, tão fiel que era, estava sempre sendo afligido e castigado (Salmo 73.3-14). Ele se sentia inferiorizado diante de tal situação. Com certeza, Deus o rejeitara, pensava ele. Porém, em um dado momento de reflexão na casa do Senhor, ele compreendeu o seu erro e reconheceu que no final é a justiça divina que prevalece (Salmo 73.26-27).

Ciúmes Competitivos

A competição também é um forte motivo para gerar ciúmes. Entre os colegas de trabalho, por exemplo, é muito comum haver competição para exercício de algum cargo mais rendoso. Quando um dos competidores vence, é muito comum que suscite ciúmes nos demais. Geralmente, pensam ter havido injustiças na escolha ou no julgamento, pois todos se achavam competentes para ocupar o lugar. Então, nascem as desavenças. Até na Igreja, às vezes, acont4ece de o pastor convidar alguém para ocupar certo cargo, e muitos outros sentem ciúmes porque acham que o cargo seria bom para eles. Isso pode acontecer em qualquer circunstância, até mesmo entre irmãos, quando, por exemplo, o pai se afeiçoa mais a um filho do que aos outros, como aconteceu na família de Jacó (Gênesis 37.3-4).
Disputas entre cônjuges - Muitas vezes, acontece que marido e mulher se disponham a uma disputa por qualquer motivo que aconteça e, como resultado, é criado um ambiente de ciúmes insuportável.

CONSEQÜÊNCIAS DO CIÚME

São maléficas e desastrosas as conseqüências dos ciúmes. Uma só pessoa enciumada traz transtornos para toda a família e até estraga a alegria de muita gente.

A Amargura Causada Pelo Ciúme

O coração que se deixa levar pelo ciúme torna-se rancoroso, odiento, hostil, amargurado e sombrio. Nessa situação, a pessoa começa a destilar palavras ofensivas até a quem não as merece. Foi justamente o que aconteceu com o irmão do filho pródigo (Lucas 15). À tarde, ao retornar do campo aproximando-se de casa, ouviu sons diferentes e quis saber, por um empregado, qual o motivo da festa. Ao ser informado da alegria do pai pela volta do irmão mais novo, enraiveceu-se de tal forma que não quis entrar em casa para compartilhar da alegria do velho pai. Despido de qualquer sentimento de alegria, deixou a amargura encher seu coração.

Mania de Perseguição

De um modo geral, o ciumento é uma pessoa insegura, sempre desconfiada, porque pensa que, em todo tempo está sendo perseguido. Repare no caso de Caim (Gênesis 4.9-10). Nunca mais ele teve descanso e paz em sua vida. Depois que consumou o seu intento, matando o irmão, cresceu em seu íntimo a idéia de que Deus e todas as pessoas o perseguiriam (Gênesis 4.14). Muitos atualmente estão sofrendo com a mania de perseguição.

Suscitando Violência

A pessoa enciumada tende a ficar violenta. Abel perdeu a vida pela violência do seu irmão Os irmãos de José o subjugaram com violência e ditaram para ele a sentença cruel de ser vendido como escravo e viver em uma terra distante de sua família (Gênesis 37.28-36). Quantos maridos, usando de violência para castigar as esposas em conseqüência de traição que nem aconteceu. A própria Bíblia relata do furor de um marido violento (Provérbios 6.34).

À Procura de Isolamento - Invariavelmente, a pessoa que sofre de ciúme se isola porque se torna muito antipática. Esse sentimento é perverso e maligno. É fruto da carne e, como tal, deve ser abandonado. As pessoas enraivecidas, amarguradas e odientas não querem saber de conversa com ninguém, pois temem ouvir exortação ou conselhos. E muito menos ouvir explicações da vítima. Paulo adverte os crentes a fugir desse estado de vida (Romanos 13.13-14).
Loucura decorrente de ciúme - Se esse sentimento cresce desordenadamente leva a pessoa a cometer verdadeiras loucuras. Mais uma vez, Caim é lembrado pela loucura que praticou. Saul perseguiu Davi como um louco. O seu pensamento era um só: matar aquele rival antes de ele se apoderar do seu trono (I Samuel 23.14; 24.2; 26.2-3). Atualmente, a força do pecado está destruindo vidas preciosas em conseqüência de traição, invejas, ciúme, violência, enfim, as pessoas estão escravizadas pelo pecado, desconhecendo o poder de Deus, procuram fazer justiça por suas próprias mãos..

CONCLUSÃO

O ciúme é algo terrível que tem prejudicado muitas vidas, destruindo muitos lares. Mas, ciúme pode ser dominado. É sempre bom estar vigilante para que satanás não encontre lugar para agir. Ele trabalha justamente enfocando as fraquezas. E o ciúme é uma arma afiada do inimigo (João 10.10). Para o cristão viver a vida que Deus lhe permite, é preciso banir sentimentos desse tipo que impedem a operação do Espírito Santo.

Assistam ao video: